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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

"Ter lúpus é bem bizarro": a frase é uma pérola do pensamento "axé" de Claudia Leitte no The Voice Brazil

por Clara S. Britto
O programa The Voice Brasil é o atual palco de bizarrices nacionais. Bate "A Fazenda", deixa longe o "Big Brother". A última mancada, por coincidência, deu-se com a palavra "bizarra". A cantora Claudia Leitte falou, no ar: "Ter lúpus é bem bizarro". A reprodução acima é do site Holofote, que mostrou as reações na rede social. A cantora de axé não foi perdoada. E não é para menos.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O original e a cópia...

Os técnicos do The Voice, da NBC/Sony: Pharrell, Adam Levine, Gwen Stefani e Blake Shelton. Foto NBC/Divulgação
Os Estados Unidos, naturalmente, têm um mercado competitivo em todos os setores. Na música, então, a concorrência é brutal, capaz de devastar as pretensões profissionais de quem não somar ao talento, a preparação, a técnica, a teoria musical. No programa The Voice, da NBC, exibido no Brasil pela Sony, tal nível de exigência se sobressai tanto no corpo de técnicos quanto nos cantores finalistas. Comentários embasados, com justificativas que identificam técnicas vocais, potência e características de voz, afinação, extensão e dinâmica, dicção etc. Mais do que nos comentários que acompanham o voto, a orientação técnica fica evidente nos bastidores, durante a preparação dos cantores, quando os seus respectivos técnicos (o nome já diz) corrigem eventuais falhas do seu time e aprimoram desempenhos. Tudo isso junto e misturado explica, também, o alto nível dos finalistas do programa. Já a versão The Voice Brasil, da Globo, parece estar preparada para apostar mais no entretenimento. Remete, em muitos momentos, a um dos antigos programas da TV brasileira com os concorrentes lembrando calouros e os técnicos atuando como os antigos jurados. No futebol há técnicos tidos como estrategistas e outros rotulados de "motivadores".O motivador é aquele que fica à beira do gramado gritando, "vamos lá", "manda a bola na área", "chuta, meu filho". Pois é. Aqui, os comentários tendem quase sempre ao superficial e os concorrentes mostram mais autodidatismo do que estudo. Ao contrário do mercado americano tradicionalmente exigente, o nosso é menos seletivo do ponto de vista da preparação técnica. Muitos cantores aqui vão levando - e fazem sucesso, têm público - na base da intuição, do carisma e do talento natural, nem sempre da afinação. Assim, o The Voice é um show de técnica, talentos e entretenimento enquanto o The Voice Brasil é um show de entretenimento e talentos. No palco e na bancada. Por falar em bancada, houve na rede social, na última semana, quem considerasse falta de respeito ao concorrente e reprovasse a atitude de Lulu Santos que, no momento da apresentação, tirou Claudia Leitte para dançar. Seria, no mínimo, um irresistível impulso de não dividir o protagonismo? Outra impropriedade no The Voice Brasil foi registrada pelo blog de Maurício Stycer, no portal UOL:: antes da virada das cadeiras, cenas explícitas de técnico estimulando outro a aprovar determinado candidato, dando a impressão de que há combinação de votos. Uma postura, digamos, informal demais, em comparação com o original da NBC. Axé!
 
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

“The Voice Brasil” é o maior acerto da televisão esse ano

por Eli Halfoun
O programa “The Voice Brasil” está sendo considerado o maior acerto da televisão e da Globo esse ano, principalmente depois que mudou das noites de domingo para as de quinta-feira o seu horário na programação. A mudança provocou aumento de 70% na audiência.  “The Voice Brasil” não deixa de ser um programa de calouros e é exatamente nisso que está o seu maior sucesso: o telespectador gosta de torcer por um candidato, gosta e de votar e saber se sua escolha será a mesma dos jurados e nessa torcida acompanha o programa com um grande interesse. É claro que o sucesso do programa não está apenas nessa fórmula simples e antiga de abrir espaço para calouros. O “The Voice” é um programa com excelente produção musical, cenário impecável e assim um show sempre espetacular, o que priva que, ao contrário do que a própria televisão pensa musicais também podem ser garantias de sucesso e, portanto, é bom abrir mais espaço para a nossa boa música. Também tem muita força no programa a participação de um júri formado por profissionais do ramo que sabem o que é bom e o que querem para escolher o melhor entre os melhores. A nova temporada do “The Voice” está chegando ao fim, mas é certo que haverá outra edição. Será muito bem vinda, ao contrário do repetitivo “Big Brother” que ainda é um fenomenal sucesso, mas já encheu a paciência. (Eli Halfoun)