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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Vírus X Sexo: a verdadeira sacanagem...

Na capa da Vogue Portugal, o beijo em tempo de coronavírus. 

por Clara S. Britto  

A galera que defende a castidade ganhou mais um argumento: a Covid-19. Quando surgiu a Aids, também foi registrado um aumento da turma que resolveu fechar a loja. 
Acho que esses vírus são moralistas e seria bom investigar se não são bolsões religiosos antissexo que estão fabricando o bicho em laboratório nos porões das igrejas. 
O HIV levou ao sexo com camisinha; o coronavírus obriga o beijo com máscara. 
Acabou a brincadeira? Vai sobrar só a videochamada? 
A capa da Vogue, foto de Branislav Simoncik, é bonita, mas triste. 

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Forum da EleEla: como as páginas mais quentes do jornalismo erótico brasileiro se transformaram em fenômeno editorial

por Ed Sá 

Lojas de gibis, o Mercado Livre e os melhores e resistentes sebos da praça ainda vendem antigas edições da EleEla.

Devem ser alvo de colecionadores. Mas a cereja do bolo dessa memória erótica é o famoso Fórum, que fazia parte da revista.

No início era uma simples seção de cartas quentíssimas e mais estimulantes do que catuaba, o "viagra" da época.

Nos anos 1970, a revista da Bloch era parceira editorial da Penthouse americana, que inspirou a página onde leitores narravam suas experiências sexuais.

Os relatos fizeram tanto sucesso na EleEla que os editores resolveram dar mais páginas ao material. Havia mais espaço do que a correspondência via correio conseguia preencher. A solução foi contar com a imaginação dos redatores.

Dizem que um deles, em especial, se destacava. Era o Antonio Roberto, o popular Machadinho, criador de experiências sexo-ficcionais alucinantes.

A alma do Fórum era o saudoso Léo Borges Ramos. Ele levava tão a sério a "editoria de sexo" que, em nome da interação entre os leitores a EleEla e como parte das fantasias e alegorias eróticas que a seção estimulava, pediu certa vez aos leitores e leitoras que adicionassem pentelhos selecionados aos envelopes das cartas. Acredite, muitos atenderam ao apelo. Léo morreu jovem, nunca se soube se os pentelhos  serviriam a algum projeto editorial ou a pesquisas do DNA dos malabaristas sexuais do Forum. Antes que alguém ache isso absurdo, saiba que Van Gogh e Modigliani e Gustavo Courbet tinham predileção por retratar pentelhos. Courbet, aliás, inspirou uma exposição do artista plástico Peter de Cupere que, em 2014, exibiu obras que pintou usando um pincel feito apenas de pentelhos. Segundo ele, seus quadros pediam a "essência da vagina".

As cartas que mais repercutiam era aquelas onde rapazes comuns, que na vida real tinham que se esforçar para descolar a namorada possível, ganhavam a rara chance de comer mulheres maravilhosas. A galera delirava, talvez por se identificar com os heróis anônimos do Forum e esperançosa de viajar na ilusão de que um dia toparia com uma gata daquelas.

Era o bombeiro que ia consertar uma pia e era assediado pela dona de casa gostosa; o aluno do antigo ginasial que flagrava a professora nua no vestiário e era convocado para um dever de casa inesquecível; o contínuo que fazia hora extra no escritório e ganhava um tremendo habeas corpus da advogada carente; o motorista particular que era convidado a trocar o óleo da patroa; e até o faxineiro do pensionato de solteiras que literalmente passava o rodo no dormitório.

Pelo menos um editor da ElaEla observou que as páginas do Forum demoravam mais na paginação. Simples: era lidas antes de medidas. Muito justo.

Na Penthouse, o Forum também começou como seção e virou revista autônoma. O mesmo aconteceu com o seu filhote da EleEla, que evoluiu para um encarte e, depois, para edições inteiras e especiais.

Aquelas revistas batiam recordes de circulação, vendiam páginas de anúncio classificados e certamente rederam um bom dinheiro à Bloch, além, claro, de ajudar a garantir alguns empregos.

Nos anos 1980, já com o videocassete popularizado no Brasil, o Forum ganhou novo formato e deu nome a uma coleção de vídeos de sexo. Dessa vez, os filminhos, que eram vendidos em bancas, reforçaram em muito o caixa da editora.

Mas ninguém ficou mais feliz, além dos leitores, do que os jornaleiros. Pela primeira vez, as bancas receberam um produto que abriu um novo filão para as capatazias.

Vendia aos milhares. Até então, o jornaleiro da esquina conhecia nesse ramo do explícito, apenas os "catecismos" de Carlos Zéfiro e as revistinha suecas, ambos produtos vendidos "secretamente". Ser convidado para entrar na era do cassete, sem trocadilho, ajudou muitas bancas a levar o leite das crianças para casa.

Tudo isso graças a uma seção de cartas.

Cartas, aliás, viraram anacronismo e se transformaram em whatsapp, o erotismo agora está ao alcance do streaming, mas o Forum da EleEla permanece como o fenômeno editorial que, queiram ou não, escreveu uma página no mercado editorial brasileiro.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Robótica: as androides já chegaram e dão até entrevista...

Reprodução
por Ed Sá
O cinema já mostrou muitos robôs a serviço do homem. Geralmente eram mordomos, secretários ou aventureiros como os simpáticos R2d2 ou C-3PO de StarWars. Mas isso era ficção. Na real, os robôs humanoides que estão no mercado e cada vez mais evoluídos são as bonecas sexuais inteligentes. Você só não se deparou com uma dessas no quarto do seu sobrinho nerd porque o preço ainda é proibitivo: os modelos mais sofisticados custam em torno de 20 a 30 mil reais dependendo da configuração e dos requisitos que o freguês desejar. Não por acaso, os maiores compradores estão nos países desenvolvidos, pela ordem, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França.
Elas demonstram emoções, têm um vocabulário básico (algumas conversam fluentemente e guardam milhares de frases no HD), sensores em zonas erógenas e foram esteticamente aperfeiçoadas (esqueça aqueles jurássicos modelos infláveis que só motivavam presidiários nas solitárias de Alcatraz).
O mercado está em alta com a evolução da robótica e da nanotecnologia, mas o que impulsiona a indústria é o modo de vida atual, com menos oportunidades de convivência social. Os marqueteiros da nova indústria partem para a provocação e adicionam um novo quesito nessa análise: bonecas não fazem denúncia de assédio sexual. Isso não envolve qualquer crítica às mulheres que defendem seu direito de dizer não e reagem aos importunadores, mas é um novo dado mercadológico em avaliação pelos fabricantes. A tendência é que muitos homens, principalmente aqueles sem ficha corrida de assédios e conscientes dos novos comportamentos, redobrem a cautela e evitem abordagens que corram o risco, mínimo que seja, de serem interpretadas como inapropriadas. Estes se sentirão mais seguros com a imitação tecnológica.
Se serão felizes, o tempo dirá. Mas, com certeza, será difícil esperar que uma androide, por mais aperfeiçoada que seja, inspire um Vinicius de Moraes do futuro. 
VEJA UMA CÔMICA ENTREVISTA COM UMA ANDROIDE. CLIQUE AQUI

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Joesley Batista e a força-tarefa da Operação Sexo a Jato

Reprodução Pinterest

por Ed Sá

Gore Vidal já escreveu que sexo é política e é de Oscar Wilde a frase que emoldura o retrato de Frank Underwood (acima).

Trata-se do operador do vale-tudo institucional que é tema do seriado House of Cards, interpretado pelo ator Kevin Spacey.

Underwood joga todos os escrúpulos às favas, como pregava o ministro da ditadura Jarbas Passsarinho e como demonstra Joesley Batista.

As gravações de Joesley superam a ficção mas mostram um ponto em comum com o personagem do seriado: se o dinheiro é o hardware do suborno, sexo é o aplicativo que amacia eventuais resistências.

Trechos da gravação demonstram que, apesar dos milhões, Joesley não dispensava o approach sexual  para abrir caminhos. Para ele, era apenas mais uma estratégia de negócios.

Ao falar com tanta naturalidade sobre suas manobras, o bilionário dá a impressão de que falta muito a contar na sua delação premiada. É possível que alguns valores contabilizados como propinas tenham sido depositados em camas ilustres e lençóis republicanos de Brasília. Havia até opções de gênero para atender preferências diversificadas.

Quem sabe um futura força-tarefa se concentre nesse aspecto apimentado da operação Sexo a Jato.

No mínimo dará um filme bem melhor do que o promocional "Polícia Federal, a lei é para todos".

OUÇA TRECHOS DA GRAVAÇÃO ONDE O SEXO É A PROPINA, CLIQUE AQUI
 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Deu na revista New Scientist - Tecnologia sexual - Quem tem boca vai a Londres...

por Jean-Paul Lagarride 

Deu na revista New Scientist: laboratório da escola de odontologia do King's College de Londres
desenvolve prótese de alta tecnologia para aprimorar e intensificar o popular fellatio.

Na verdade, o nome do estudo é The Fellatio Modification Project.

Antes que você faça qualquer crítica, lembre-se de que tanto a revista quanto o centro de estudos gozam (desculpem o trocadilho) da maior reputação científica.

E mais, a Science Gallery, também de Londres -  um espaço focado em arte e ciência promove uma exposição denominada "Mouthy: Into the Orifice", destinada a explorar o mundo oral-maxilar, muito além da mera mastigação.

Melhor você ler mais no site da revista New Scientist, clicando AQUI


Ou ir ao site da Science Gallery, clicando AQUI

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Já viu o trailer de "Cinquenta Tons Mais Escuros" ?. Nesta sequência de "Cinquenta Tons de Cinza, que só estreia em 2017, o terror divide a cama com o sexo




por Ed Sá 
“Fifty Shades Darker” ("Cinquenta Tons Mais Escuros"), a sequência de "Cinquenta Tons de Cinza". tem estreia prevista apenas para 2017. Mas o trailer já está rodando na web.

O primeiro é, dizem, o filme que muitos quiseram ver (arrecadou meio bilhão de dólares no mundo e foi assistido por mais de seis milhões de brasileiros) baseado no livro que ninguém leu.

A continuação também tem sexo e esbórnia dessa vez acompanhados de uma forte dose de terror. A dupla Dakota Johnson e Jamie Dornan revive os personagens Anastasia Steele e Christian Grey.

Não se sabe a que temperatura vai o sexo entre o casal já que no primeiro filme, depois de muita sacanagem, Steele deixa claro que já está de saco cheio com a "criatividade" de Grey na cama.

Aparentemente, as técnicas do amante, que vão de pregadores de roupa no mamilo da parceira, porradas com palmatórias, a cera quente, chicote e coleira não empolgam tanto assim a bela Steele que, no segundo filme, buscará mais "conteúdo" e menos adereços de mão.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

domingo, 24 de abril de 2016

Sexo em tramitação no banheiro da Câmara dos Deputados



A visitante usava um crachá de livre acesso à Câmara dos Deputados. Reprodução

por Ed Sá

Política e sexo são ingredientes que, juntos, esquentam o noticiário. Na atual campanha americana ainda não surgiu um escândalo de cama, sem mesa, capaz de virar o assunto do dia. Mas bem que os repórteres tentam - e os staffs dos pré-candidatos também - encontrar alguma coisa. Por enquanto, tentam atingir Hillary Clinton requentando o caso Monica Lewinski.

Há poucas semanas, a ex-estagiária da Casa Branca deu uma entrevista com muitos detalhes do affair que manteve com Bill Clinton, dos encontros no Salão Oval com direito a sexo oral. Donald Trump tem dado algumas estocadas em Hillary criticando seu comportamento na época daquele escândalo.Há poucos dias, arrumaram uma sósia de Ted Cruz, ela conseguiu aparecer no noticiário, e recebeu propostas de sites pornôs para protagonizar um versão do pré-candidato republicano.

Nesse ponto, Brasília está mais quente. Conforme o portal R7 divulgou, vazaram fotos de uma modelo em um dos banheiros da Câmara dos Deputados com cenas explícitas entre a visitante e um sujeito de terno preto. Mais do que a votação do golpe, as fotos, algumas impublicáveis, foram o assunto da semana nos grupos de Whatsapp de suas excelências. Vê-se uma mão teclando voto, há defesa oral de projeto e outros trâmites. Suspeita-se que o agraciado seja um político. Terá ele votado sim ou não na sessão do golpe?
No banheiro, aparentemente, ele disse sim a tudo, sim, sim, sim!