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terça-feira, 3 de julho de 2018

Fotomemória - Chacrinha por Guina Ramos

Chacrete e Chacrinha, TV Tupi, Cassino da Urca, 1978.
Foto de Guina Araújo Ramos

por Guina Araújo Ramos  (do blog Bonecos da História)

Este domingo, 01/07/2018, marca 30 anos da morte do “comunicador” Chacrinha (Abelardo Barbosa, que, aliás, teria feito 100 anos em 2017), e eu só fico sabendo disso porque me apareceu uma rememorativa postagem no Facebook, não por acaso do jornalista Denílson Monteiro, autor de “Chacrinha, a biografia”, livro de 2014 (também disponível em e-book).

O fato é que se Chacrinha continua na memória do povo, talvez seja porque resumiu em sua tão absurda quanto surrealista arte o incompreensível espetáculo que é este país, Brasil.
E continua vivo nos palcos, assumido pelo ator Stepan Nercessian, que encarna sua irreverência num espetáculo que circula pelo Brasil e deve virar filme em 2019, intitulado, muito simplesmente, "Chacrinha, o musical".

Que ninguém estranhe ver Chacrinha, nesta série Bonecos da História, de costas para o distinto público do blog!...

Tive a subida honra (e o grande divertimento) de fotografar algumas das Discotecas do Chacrinha no final dos anos 1970, ainda TV Tupi, no Cassino da Urca, em preto-e-branco para a revista Amiga e em cor para Sétimo Céu, trabalhando para a Bloch Editores.

O próprio programa era um espetáculo!... Começava pelas longas filas de ansiosos espectadores, seguia pelos camarins congestionados de artistas, jornalistas e técnicos, e se expandia pelo auditório circular, que engolfava um palco ainda mais congestionado: grandes câmeras de TV, dois grupos de Chacretes, contrarregras e grupos musicais, jurados em seus postos etc...

Centralizando toda esta loucura, o inabalável Chacrinha, sempre brilhante em suas espantosas vestimentas repletas de lantejoulas e de penduricalhos, nesta época ainda nem tanto, mais tarde incluindo a buzina, o disco telefônico, a cartola de cano alto, os óculos de aros grossos, sempre com os gestos largos com que provocava os fãs da plateia, quando não jogava um bacalhau ao léu...

Não me restaram mais do que estas duas fotografias, de todas estas coberturas da Discoteca do Chacrinha que fiz (e que dependiam das atrações da semana), de uma das quais retiro este boneco de costas. Mas, talvez evidenciando o motivo por que guardei apenas estas fotos, entre tantas que foram parar (e sumir) no desaparecido arquivo da Manchete, publico as duas fotos que me restaram...

VEJA MAIS FOTOS DE CHACRINHA POR GUINA ARAÚJO RAMOS 
NO BLOG BONECOS DA HISTÓRIA, CLIQUE AQUI

sábado, 31 de março de 2018

Livro "Bonecos e Pretinhas", do escritor e fotojornalista Guina Ramos, ex-Manchete, inspira novo blog




"Bonecos e Pretinhas", o mais recente livro do escritor Guina Araújo Ramos, fotojornalista que trabalhou na Manchete, no Jornal do Brasil, entre outros veículos da grande mídia, é apresentado como "uma novela-reportagem ilustrada que conta a história (em 81 páginas de texto e através de mais de 300 fotos)  do reencontro (e possível encontro) de um casal de já quase históricos jornalistas. O livro agora ganha a extensão digital "Bonecos da História", blog que revisita a trajetória do autor.


Uma das publicações mais recentes relata uma matéria que Guina Ramos fez para a Manchete, em dupla com o jornalista Marcelo Auler, em 1978. sobre a atuação da igreja progressista com base na histórica Teologia da Libertação. Veja AQUI
O novo blog também já publicou esta rara foto de Raul Seixas com a filha Scarlet, assinada por Guina Ramos e reproduzida de uma matéria da revista (no link ) Sétimo Céu
E uma foto de João Gilberto feita para a (no link) Amiga, em 1979. 

domingo, 19 de novembro de 2017

"Foi assim", a autobiografia de Wanderléa...


Aos 73 anos, a cantora Wanderléa lança sua autobiografia. "Foi assim" (Record) revela sua trajetória profissional e não deixa de abordar os bons em tristes momentos da sua vida pessoal. Manchete, Fatos & Fotos, e, principalmente, Amiga e Sétimo Céu acompanharam passo a passo os anos de glória  da Jovem Guarda e da sua musa. Capas, entrevistas e milhares de fotos registraram aqueles dias de explosão da música jovem no Brasil.


Até fotonovela Wanderléa fez na Sétimo Céu.

Uma entrevista que vale reprisar é essa da Amiga, feita pela repórter Emilse Barbosa, com fotos de Sebastião Araújo.




Clique nas imagens para ampliar

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sétimo Céu, 1959: o dia em que Roberto Carlos foi galã de fotonovela...


Roberto Carlos e Mary Fontes na capa da Sétimo Céu. Reprodução

"Assim Quis o Destino". fotonovela da revista Sétimo Céu

Roberto em cena. Reprodução
por José Esmeraldo Gonçalves 
Um mergulho no baú de um dos maiores fenômenos de comunicação no Brasil, a fotonovela, revela um fato curioso: em 1959, quando, já no Rio, tentava abrir caminho na música, Roberto Carlos ganhou alguns trocados como galã de um drama em imagens da revista Sétimo Céu, da extinta Bloch Editores. A fotonovela de RC chamava-se "Assim Quis o Destino". O argumento era de Mary Lee, direção de fotos de Victor Gomes, fotografia de Alberto Jacob. RC fazia o papel de "Ricardo" e contracenava com Mary Fontes (Rosinha). L. Loureiro (Júlio), Ilka Monteiro (Liana) e José Fulgêncio (Mordomo). Na época, Roberto era datilógrafo do Ministério da Fazenda e tocava em festinhas particulares. Essa fotonovela da Sétimo Céu teria sido seu primeiro trabalho artístico. Ele participou ainda de mais quatro histórias. Um delas, bem mais tarde, sobre sua própria vida.