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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Deu na Folha. "O bloco de Bloch: a Quarta-Feira de Cinzas não é a mesma sem a Manchete"

por Álvaro Costa e Silva (para a Folha de São Paulo)
Tradição carnavalesca na segunda metade do século 20, a edição da revista Manchete especial de Carnaval era um "tour de force" do publisher Adolpho Bloch e de sua equipe. Ex-editores e colaboradores como Ruy Castro, Carlos Heitor Cony e Roberto Muggiati relembram a operação de guerrilha para fechar a revista.
Era o sábado da semana anterior ao Carnaval. Renato Sérgio não via a hora de largar seu posto de redator da revista Manchete e ir confraternizar com a turma da Banda de Ipanema: o comandante Albino Pinheiro, com dragonas douradas; o escrivão juramentado Hugo Bidet e seu Corcel branco; o ator Joseph Guerreiro; o artesão Caio Mourão; Ronald de Chevalier, o encrenqueiro Roniquito.
Àquela altura -três da tarde- todos já deviam estar esquentando os motores na praça General Osório, e ele, ali, preso na redação. Foi quando o pior aconteceu: o diretor Justino Martins lhe entregou meia dúzia de leiautes, com fotos do baile Noite do Havaí, para que escrevesse o texto e as legendas.
Adeus, Banda de Ipanema -não fosse a intervenção do cronista José Carlos Oliveira, que se levantou da mesa ao lado, brandindo o leiaute feito uma arma apontada para o chefe. Carlinhos espalhou as fotografias, aos brados: "Eu faço essa bosta. Mas libera ele, pô!".
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