Mostrando postagens com marcador rússia 2018. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rússia 2018. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 3 de julho de 2018

Rússia 2018 - Neymar tira da Alemanha o posto de maior goleador em todas as Copas

No jogo Brasil 2 X 0 México, Neymar comemora  o gol que faz o Brasil
o recordistas de gols em todas as Copas. Foto de Lucas Figueiredo/CBF

(do site da CBF) 

Única seleção que participou de todas as edições de Copas do Mundo, a maior campeã, com cinco títulos, e agora a recordista de gols. O gol de Neymar que abriu o placar para a Canarinho diante do México pelas Oitavas de Final da Copa do Mundo FIFA 2018 colocou o Brasil como o país que mais vezes balançou as redes em Mundiais. No total, a Seleção Brasileira balançou as redes 228 vezes nos 21 Mundiais que participou.

Eram 227 gols. Mas, aos 42 minutos da etapa final, Firmino fez o segundo da Seleção Brasileira e ampliou o recorde para 228. Na Primeira Fase, Philippe Coutinho (2), Neymar, Paulinho e Thiago Silva também deixaram as suas marcas com a Amarelinha. Até o jogo desta segunda-feira (2), o Brasil estava empatado com a Alemanha, com 226 gols.

Já o camisa 10 se isolou como o quarto maior artilheiro da história da Canarinho com 57 gols. O seleto grupo é liderado por Pelé, o maior jogador de todos os tempos, com 95 bolas na rede. No segundo lugar, vem o fenômeno Ronaldo, com 67 gols marcados, uma a mais do que Zico, com 66, no terceiro lugar.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA N SITE DA CBF, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 21 de junho de 2018

E os torcedores brasileiros em Moscou? Por que não escolheram um hooligan russo para molestar?

Não vale a pena reproduzir a cafajestagem em vídeo de torcedores brasileiros na Rússia.

Mas é importante valorizar a reação nas redes sociais condenando os molestadores de jovens russas.  Faltou educação na turma de boçais que ilustra pelos menos três vídeos. E sobraram mau caratismo, machismo em suspeita intensidade e até ficha suja, como comprovam registros policiais divulgados.

A indignação de milhões de internautas teve consequências. Algumas instituições e empresas às quais os elementos são ligados já anunciaram demissão e abertura de procedimentos de punição interna. A agressão moral não foi obra de meninos. Há até engenheiro e advogado em meio à turba.

Pessoas solidárias às vítimas da covardia e que conheciam os boçais ajudaram na identificação. A ativista russa Alena Popova oficializou petição para transformar o episódio em caso de polícia.

Durante a Copa de 2014, no Brasil, um atleta americano forjou um assalto e o fato foi divulgado no mundo inteiro. A polícia carioca entrou em ação, comprovou a mentira, e o mentiroso sofreu processo por falsa comunicação de crime. Espera-se que os torcedores envolvidos na agressão moral às mulheres e até a uma criança não fiquem impunes. Que a polícia russa aja e que empresas, escolas e instituições que abrigam esses elementos sejam cobradas a responder à ação dos molestadores.

Um dos envolvidos alegou que estava bêbado. O que não é atenuante. Se estavam bêbados, não pareciam estar sem noção. Tanto que escolheram para molestar jovens russas. E não correram o risco de maltratar, por exemplo, um holligan russo. 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Russia 2018 - Por enquanto, é só alegria. Brasil quer deixar para trás a "realidade" das três últimas Copas e ficar com a "expectativa" do hexa...



Fotos de Lucas Figueiredo/CBF

Não e só pelos 7 x 1. Nas últimas três Copas do Mundo, o Brasil pisou feio na bola antes mesmo de entrar campo. Vacilou ainda na tumultuada rotina de concentração.

Em 2006, na Alemanha, alguns treinos da seleção pareciam um parque de diversões de celebridades tantas eram as figuras que cercavam os jogadores e com eles dividiam os holofotes. Diretores de veículos e alguns jornalistas foram até bem recebidos em Königstein e Bergisch Gladbach, no Castelo Lerbach, para noite de vinhos e acepipes com cartolas e comissão técnica. Vários programas de TV, e não exatamente esportivos, mas de entretenimento, mobilizavam os jogadores. Patrocinadores, idem. A política de folgas era perigosamente generosa. Weggis, o vilarejo suíço onde a seleção fez os últimos treinos antes de ir para a Alemanha jamais esqueceu a passagem do furacão seleção+torcedores. O que aconteceu nas baladas noturnas não ficou em Weggis - como diz o código não escrito de Las Vegas -, já que agências internacionais contaram em fotos e fatos o que a mídia brasileira, na ocasião, preferiu fingir que não viu, provavelmente para não ter obstáculos imprevistos no acesso aos jogadores. Durante a Copa, algumas folgas de pelo menos três dos mais animados jogadores foram bem aproveitadas em Düsseldorf. Quem viu, viu.

Em 2010, criou-se o fator Dunga. A CBF quis corrigir os excessos registrados na Alemanha e apertou a disciplina. Dunga foi o "xerife" escalado. O temperamento do treinador e as pressões da mídia formaram a tempestade que pairou sobre a seleção. Restrições ao acesso aos jogadores e atrito com jornalista durante uma coletiva abriram uma temporada de caça a Dunga e o clima na África do Sul tornou-se quase insuportável.

Em 2014, Copa no Brasil, não havia mesmo qualquer possibilidade de privacidade para a seleção. Enquanto os alemães se recolheram ao sul da Bahia, os brasileiros se concentraram no point da temporada, a Granja Comary. Se alguém computasse no relógio veria que alguns jogadores gastaram muito mais tempo com selfies, ações de marketing de patrocinadores, participações em programas de TV do que em treino com bola. Deu no que deu.

Rumo à Copa da Rússia, Tite está, por enquanto, segurando a onda externa. Aparentemente, não vai tornar a concentração uma obra aberta nem um bunker intransponível. Um sinal de que procura preservar os jogadores foi sua intervenção em uma ação de marketing do patrocinador Mastercard. A empresa divulgava uma promoção de doação de alimentos para pessoas carentes baseada em gols marcados por Neymar (e Messi). Tite achou que a publicidade não favorecia o espírito de jogo coletivo que ele quer na seleção. Sem falar que podia ter impacto no ambiente e no jogo. A empresa mudou a campanha e doará 1 milhão de refeições independentemente dos gols exclusivos de Neymar.

A atitude do treinador mostra sua atenção ao entorno do campo e a tudo que possa respingar nos jogadores e lhes tirar a concentração na Copa.

Jornalistas que cobrem a seleção notam que a convivência, o ambiente e o foco dos jogadores em nada lembram as três últimas campanhas da seleção. As fotos acima são um bom sinal. 

Só há um elemento que Tite não pode controlar: a intensidade dos jogadores nas suas redes sociais. Como qualquer jovem, eles estão conectados. Concentração ganhou esse nome porque era uma bolha. Afastava o time do mundo exterior com o objetivo de focalizar o treinamento para o jogo seguinte. Não é mais. Críticas, especulações, problemas de família, de namoradas, de empresários, de patrocinadores, de amigos, assédio, tudo está ao alcance de um clique.  Só os jogadores podem administrar isso.

Há bons motivos para confiar que a Rússia 2018 não reeditará Alemanha 2006, África do Sul 2010 e Brasil 2014. 

Recentemente, Luís Fernando Veríssimo deu mais uma razão para a esperança. Em crônica no Globo, o escritor lembrou que a seleção brasileira fez uma péssima Copa em 1966 e foi campeã em 1970; foi mal em 1990 e venceu em 1994; entrou em convulsão em 1998 e ganhou em 2002. A Copa de 2014 é pra esquecer. Que 2018 confirme a numerologia do Veríssimo. 

sábado, 2 de junho de 2018

1958 - A histórica edição da Manchete Esportiva que pode inspirar a seleção de Tite

A histórica capa dupla da Manchete Esportiva em 1958


Uma rara foto do famoso gol de Nilton Santos contra a Áustria, quando ele conduziu a bola de área a área.
Foto de Jáder Neves

A crônica especial de Nelson Rodrigues. Reprodução Manchete Esportiva

Gol de Vavá contra a Rússia. Fotos de Jáder Neves

Reprodução Manchete Esportiva

O gol de Pelé contra País de Gales. Reprodução Manchete Esportiva


Vavá vence Yashin, o lendário goleiro da então URSS. Foto de Jáder Neves

Pelé e Garrincha em Hindas, a concentração da seleção brasileira na Suécia. Foto de Jáder Neves

Nilton Santos e Garrincha. Foto de Jáder Neves

Em contraste com os treinadores engravatados de hoje, a larga informalidade do técnico Vicente Feola.
Reprodução Manchete Esportiva

Didi em missão difícil: falar como Brasil ao telefone usando as conexões de 1958.

Didi no lago de Hindas e... .

... cumprimentando o Rei da Súécia, Gustavo Adolfo, após a conquista da Jules Rimet.. Foto Jáder Neves

A emoção do menino Pelé entre Djalma Santos e Garrincha. Foto Jáder Neves
Gilmar, Orlando, Garrincha, Zito.


O massagista Mário Américo dispara no gramado para tomar a bola do jogo que o juiz queria levar para casa..
Foto de Jáder Neves 

por José Esmeraldo Gonçalves

Não seria má ideia fazer rodar de mão em mão em Sochi, a concentração do Brasil na Rússia, este raro exemplar da Manchete Esportiva. Pode ser o toque final de inspiração para incendiar o talento de Neymar, Philippe Coutinho, Willian, Gabriel Jesus, Casemiro, Marcelo &Cia.

No dia 29 de junho de 1958, a seleção brasileira venceu a Suécia por 5 X 2 e ganhou pela primeira vez a Copa do Mundo. Os enviados especiais Ney Bianchi e Jáder Neves produziram ao longo daquele mundial metros de laudas e centenas de fotos detalhando a campanha histórica.

No Rio, a redação da revista, com Augusto Rodrigues, Nelson Rodrigues, Paulo Rodrigues, Arnaldo Niskier e Ronaldo Bôscoli foi mobilizada para reunir todo o material, incluindo a preparação da seleção em Araxá e Poços de Caldas, cenas de bastidores e o passo a passo da jornada até chegar à Jules Rimet.

Quando a edição inundou as bancas, a euforia da torcida estava no auge. Depois do desastre da Copa de 1950 e da participação tímida na Copa de 1954, o Brasil vivia finalmente a "vertigem do triunfo", nas palavras de Nelson Rodrigues, que assinava duas páginas da revista.

"A partir do momento em que o Rei Gustavo, da Suécia, veio apertar as mãos dos Pelés, dos Didis, todo mundo aqui sofreu uma alfabetização súbita. Sujeitos que não sabiam se gato se escreve com "x" ou não iam ler a vitória no jornal. Sucedeu essas coisa sublime: analfabetos natos e hereditários devoraram matutinos, vespertinos, revistas, e liam tudo com uma ativa, devoradora curiosidade, que iam do lance a lance da partida, até os anúncios de missa. Amigos, nunca se leu e, digo mais, nunca se releu tanto no Brasil", escreveu o cronista. 

E mais adiante, em tom épico, escaneou com precisão o sentimento das ruas.

"Do presidente da República ao apanhador de papel, do ministro do Supremo ao pé-rapado, todos aqui percebem o seguinte: é chato ser brasileiro! Já ninguém tem mais vergonha de sua condição nacional. E as moças na rua, as datilógrafas, as comerciárias, as colegiais, andam pelas calçadas com um charme de Joana d'Arc. O povo já não se julga mais um vira-latas. Sim, amigos, o brasileiro tem de si mesmo uma nova imagem; ele já não se vê, na generosa totalidade das suas virtudes pessoais e humanas. Vejam como tudo mudou. A vitória passará a influir em todas as nossas relações com o mundo. Eu pergunto: que éramos nós? Uns humildes. O brasileiro  fazia-me lembrar aquele personagem de Dickens que vivia batendo no peito: - Eu sou um humilde! Eu sou o sujeito mais humilde do mundo! Ele vivia desfraldando essa humildade e a esfregando na cara de todo mundo. E se alguém punha em dúvida a humildade, eis o Fulano esbravejante e querendo partir caras. Assim era o brasileiro. Servil com a namorada, com a mulher, com os credores. Mal comparando, um S. Francisco de Assis, de camisola e alpercatas". 

Hoje, 60 anos depois, Nelson veria que o Brasil está de novo de alpercatas e camisolas. Agora moralmente mais esfarrapadas.

Não é o futebol que vai mudar a chamada conjuntura dos cafajestes, mas se a TV mostrar menos a seleção titular dos corruptos e mais o time de Tite já melhora o astral.

Nem que seja por alguns dias.

Só um ópio passageiro...

A propósito, repararam que a seleção não foi a Brasília se despedir dos mandatários, como era tradição? E Tite já declarou que se ganhar a Copa não vai subir a rampa do Palácio do Planalto, outra regra do passado.

Decisão saudável essa de não frequentar ambiente insalubre.

Vai evitar contaminação por elementos tóxicos.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Faltam 16 dias... Rússia veste camisas de todas as seleções da Copa

Seleção da Rússia posa com camisas das outros 31 países que disputarão a Copa 2018.  Foto FIFA

Para dar boas-vindas aos boleiros, a seleção da Rússia vestiu as camisas dos outros 31 países que vão á Copa. "Congratulamo-nos com todas as equipes que estão vindo aqui para a Copa do Mundo", disse o goleiro Igor Akinfeev, que usou a camisa do atual campeão mundial Alemanha. "Espero que todos os jogadores, treinadores e fãs gostem da Rússia e da sua hospitalidade”, completou o zagueiro Sergei Ignashevich. Faltam 16 dias para a abertura da Copa da Rússia (jogo Rússia X Arábia Saudita) e 19 dias para a estreia do Brasil contra a Suíça.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Fotos que falam - O respeito ao Velho Lobo...




Fotos Lucas Figueiredo/CBF

por Niko Bolontrin 

Em meio ao caos de ontem, coube ao futebol dar um toque de emoção ao noticiário.

Zagallo visitou a concentração da seleção brasileira, em Comary, Teresópolis.

Boleiros respeitam boleiros. Mas no caso do velho treinador, havia muito mais do que respeito na expressão dos jogadores enquanto ouviam o Velho Lobo falar. Zagallo ganhou duas copas como jogador (1958-1962), uma como treinador (1970) e outra como assistente técnico (1994). Não é pouca coisa. Aliás, é um feito único na história do futebol.

A fragilidade do corpo, aos 86 anos, não abalou a alma de vencedor, um armador pela esquerda, o jogador inovador e incansável que ganhou o apelido de Formiguinha por atacar e voltar para a defesa como reforço na lateral.

Zagallo ganhou dos jogadores a camisa 13 - seu número de sorte - autografada. Elogiou Tite por trazer de volta a esperança no Hexa e procurou motivar o time.

- "Já está no meu pensamento e no deles. Vamos trazer essa Copa''.

Pé quente o Lobo é.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Foi armação! Michel Platini confessa que manipulou sorteio dos grupos na Copa de 1998.

A Copa de 1998, a da França, já entrou para a história da seleção brasileira como uma das mais controversas. A mídia esportiva jamais conseguiu explicar claramente tudo o que aconteceu na concentração poucas horas antes da final e no vestiário do Stade de France, a minutos da bola rolar.

Talvez só Arséne Lupin, do escritor Maurice Leblanc, fosse capaz de desvendar o mistério.

O choro e a convulsão de Ronaldo, os relatos dramáticos do seus companheiros de quarto, o atendimento de urgência em hospital, sistema de som do estádio anunciando a escalação de Edmundo, os jogadores que não aparecem em campo para o aquecimento, Ronaldo surpreendentemente confirmado e, finalmente, a apatia do camisa 9 e o apagão do time em campo.

Claro que Zidane & Cia jogaram muito naquele 12 de julho, mas o jornalista italiano Stefano Barbetta definiu a postura de Ronaldo em campo como a de um "ectoplasma ambulante" e escreveu no livro "La Biblia dei Mondiale" que patrocinadores da seleção o constrangeram a jogar. Barbetta ainda registra o que chamou de "alheamento" dos demais jogadores brasileiros, preocupados com as condições de Ronaldo.

Pois 20 anos depois a Copa do "mistério" acaba de ganhar mais uma controvérsia. O ex-jogador Michel Platini, que era co-presidente do Comitê Organizador da Copa de 1998, confessou hoje que manipulou o sorteio dos grupos para impedir que a França cruzasse com o Brasil antes da final. "Quando organizamos o calendário, fizemos um pequeno truque", disse. A notícia está no Diário de Notícias, de Lisboa.

Platini não detalha o método usado para falsificar o sorteio. Uma pista: em 2016, o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter deu uma entrevista ao "La Nacion", da Argentina, confirmando o uso bolas quentes e frias em sorteios de competições de futebol. Não convenceu quando afirmou que na Fifa isso não acontecia, mas revelou a jogada. "As bolinhas são colocadas antes na geladeira. A mera comparação entre umas e outras com o toque determina as bolas frias e quentes. Quando tocamos, sabemos o que é".

Com a manipulação de Platini, a França acabou campeã - mereceu, apesar da ajuda. Pena que o Brasil foi à final para ganhar a "taça" do vexame. Melhor seria ter sido eliminado com dignidade uma semana antes, quando ficou no 1x1 contra a Holanda e foi salvo na decisão por pênaltis.

O Brasil é penta, vai tentar o hexa, mas é tri em vexames em Copas: o maracanazzo de 1950, a desastrada escalação de um jogador que praticamente saiu da emergência de um hospital para calçar as chuteiras, em 1998, e o time-zumbi massacrado pela Alemanha no pastelão do 7X1 de 2014.

Que a Rússia poupe a seleção de Tite dos "dribles da vaca" da história... 


quarta-feira, 16 de maio de 2018

Copa do Mundo 2018 - Federação argentina ensina como pegar russas. Manual também instrui jornalistas a "molhar a minhoca"... Os hermanos pisaram na bola



por Niko Bolontrin

Garrincha não falava um só palavra em sueco e mesmo assim pulou o muro da concentração e descolou uma loura escandinava. Deixou até um filho no terreiro dos vikings.

Eram outros tempos, de dominação machista.


A seleção de Messi ainda não está escalada mas já sabe como se dar bem com a mulherada graças a um manual para evitar problemas de comunicação na Rússia.


A Federação Argentina de Futebol esqueceu que o tempo passou - mais exatamente  60 anos desde as peripécias do Mané - e incluiu no seu manual para a Copa da Rússia, "consejos para seducir a mujeres rusas".

O tutorial da pegação é destinado a dirigentes, jornalistas, comissão técnica e jogadores. “Qué hacer para tener alguna oportunidad con una chica rusa”, é um dos tópicos do livrinho. As russas são lindas, informam os cartolas hermanos, mas devem ser abordadas com cuidado, já que a maioria reclama que os homens logo querem levá-las para a cama.

Não se sabe se a AFA, a CBF da Argentina, mandou emissários á Rússia para investigar o comportamento feminino local e pesquisar as melhores estratégias.

A manual da azaração pegou mal e repercute internacionalmente.

A AFA diz que o trecho foi impresso "por equívoco". A culpa foi de um estagiário tarado.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Que mídia é essa? Jeito e maneiras de ouvir e ver a Copa através dos tempos...

Copa de 1938: a primeira transmitida 
para o Brasil, via rádio



A Copa de 1950 era exibida nos cinemas, 

dias depois dos jogos 


Em 1958, rede de rádios trazia as 

emoções da Suécia



Em 1962, a chegada do videotape



Em 1970, a primeira transmissão de uma Copa do Mundo,
ao vivo, pela TV, ainda em preto e branco


Em 1974, Zagalo convoca o torcedor a ver 

a Copa em cores

Desde 1930, quando a bola tinha cadarço, a Copa do Mundo já mobilizava jornais, revistas e rádios.
O primeiro mundial transmitido direto para o Brasil foi o da França, em 1938.  Com estática e tudo, coube ao rádio trazer a Copa "ao vivo" e, com ela, as jogadas de Leônidas da Silva e Domingos da Guia, os astros do scratch, como a seleção era chamada.

Os locutores tentavam fazer com que ouvinte "visse" o jogo, antecipando os lances que as precárias radiofotos dos jornais mostrariam nos dias seguintes. Daí a rica e panorâmica linguagem dos radialistas.

O escritor Luís Fernando Veríssimo já escreveu que se decepcionou na primeira vez em que foi a um estádio: o jogo, na voz do locutor, disse ele, era muito mais emocionante.

Trazer a "imagem" do jogo não era um desafio apenas dos locutores. O texto, nos jornais, era detalhista e, mais do que opinar, os jornalistas descreviam a experiência de ver os lances, as defesas do goleiros, os gols.

O futebol mudou e o caminho da bola até a sala da casa do torcedor, também. A Copa de 1950, no Brasil, ofereceu aos cariocas a chance de ver o jogo, de fato, embora com um atraso de dias, no cinema, mais precisamente no antigo Cineac, na Avenida Rio Branco. Nos anos seguintes, os cinejornais da Atlântida e, depois, o Canal 100, tornaram mais ágil a chegada dos jogos de futebol às salas de cinema. 1958 foi a última Copa em que o rádio reinou absoluto. Foi também o ano que o radinho portátil, a pilha e transistorizado, chegou ao Brasil. No Mundial de 1962, o videotape desembarcou aqui.  As fitas eram despachadas por avião, do Chile, e exibidas por uma rede de TV poucas horas depois dos jogos. 1970 foi o ano da Copa colorida. Mas não no Brasil, para nós foi só a estreia da Copa ao vivo. Embora transmitida em cores, do México, a imagem do Tri ainda era distribuída em preto e branco pela TV brasileira. Apenas alguns postos da Embratel especialmente montados para autoridades e convidados mostraram o novo sistema. Em 1974, Copa da Alemanha, sim, o Brasil viu as cores do Mundial. Pena que em tempo de derrota.

Aquele torcedor que, em 1938, ouviu os jogos do scratch pelas pioneiras Rádios Clube do Brasil e Cruzeiro do Sul se surpreenderia com a quantidade de modos e maneiras de ver futebol ao vivo que a Copa da Rússia 2018 vai oferecer à galera. TV aberta, TV por assinatura, sites e redes sociais, streaming, 4K, transmissão em 3D para salas de cinema e portais que narram em texto, minuto a minuto, o desenrolar das partidas, há gosto pra tudo e mídias para todos os gostos.

Até mesmo para o rádio, que sobreviveu à TV e pegou carona nos smartphones, tablets e PCs, nos receptores dos carros, nos modernos micro systems caseiros, sem esquecer as folclóricas "amplificadoras" que, por incrível que pareça, ainda existem em pequenas comunidades do interior do Brasil.

De um jeito ou de outro, a partir de 14 de junho, a Rússia é aqui.

terça-feira, 6 de março de 2018

Rússia 2018: faltam 100 dias. Mas a "copa das 100 embaixadinhas" já começou...

Fifa


Reproduções You Tube

Para marcar os 100 dias que faltam para a Copa do Mundo, a Fifa lança um vídeo onde 100 craques que fizeram história nas seleções dos seus países reencontram a bola. Ronaldo e Maradona entre eles. VEJA AQUI

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Fifa apresenta o poster oficial da Rússia 2018. O goleirão Lev Yashin é o símbolo da Copa


Pela primeira vez, um poster oficial da Copa celebra um jogador não apenas como ilustração anônima. O cartaz oficial da Copa da Rússia tem nome, sobrenome e lenda: o goleiro Lev Yashin.
O designer Igor Gurovich escolheu o maior mito do futebol russo na era soviética, apontado até hoje como o maior goleiro de todos os tempos, como símbolo da mais importante evento esportivo do mundo. Yashin usava sempre um uniforme preto, daí o apelido de Aranha Negra. Jogou quatro Copas - 1958, 1962, 1966 e 1970 e foi o único goleiro da história a ganhar a Bola de Ouro. 

A FIFA descreve Igor Gurovich como um designer inspirado pelo movimento russo do Construtivismo do final da década de 1920, em particular os cartazes desenhados por Dziga Vertov e os irmãos Stenberg. Os raios de luz que emanam da bola, uma característica comum do trabalho construtivista, simbolizam a energia do torneio. Não deixa de ser curioso que em plena Era Putin o poster remeta ao estilo dos cartazes soviéticos de 1920 e 1930.

Enquanto Vavá, à direita, comemora seu primeiro gol contra a Rússia na Copa de 1958, Pelé, que vinha na corrida, festeja na frente de Yashin. Foto de Jáder Neves/Reprodução Manchete Esportiva


Vavá solta a bomba, Yashin voa mas não evita o segundo gol do artilheiro brasileiro.
Foto de Jáder Neves/Reprodução Manchete Esportiva

Na Copa de 1958, na Suécia, o Brasil enfrentou a União Soviética de Yashin. O jornalista Ney Bianchi, que cobriu aquele Mundial para Manchete e Manchete Esportiva, escreveu: "Não fosse a extraordinária categoria de Yashin, o Brasil teria conseguido uma contagem mais elevada nessa peleja disputada no estádio de Nya Ullevi". Apesar de Yashin, o Brasil venceu por 2 X 0, com gols de Vavá.


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

É guerra fria! Tio Trump quer organizar um torneio internacional paralelo para esvaziar a Copa da Rússia ?

Com a volta da Guerra Fria, analistas não descartavam um possível boicote americano à Copa da Rússia 2018. Mas a seleção americana foi eliminada e essa possibilidade deixou de existir.

Mas surgem outros caminhos para a geopolítica de Trump tentar colocar algumas pedras no caminho de Moscou. A Copa do Mundo centraliza as atenções globais e isso parece inaceitável para a direita radical levada à Casa Branca no embalo do topete de Tio Trump. A intensificação de investigações sobre a Fifa, requentar denúncias de doping, estimular protestos durante a torneio, podem ser algumas dessas táticas.

Por enquanto, surgiu o que pode ser opção no campo esportivo. A informação vem do Washington Post e do site americano da ESPN. A federação americana pretende criar um torneio pré-Copa com Itália, Holanda, Chile e outras seleções que foram desclassificadas nas Eliminatórias. A Copa paralela seria disputada nos Estados Unidos, naturalmente, às vésperas do Mundial, teria a participação da ESPN e patrocinadores, e não seria restrita apenas a seleções que ficaram de fora da Copa da Rússia, países classificados poderiam participar, caso queiram. O projeto seria apoiado pela Major League Soccer que dirige o incipiente futebol no país. Como seria impossível conseguir "datas Fifa" para a Copa Paralela, os organizadores pretendem usar o mês de maio quando várias das seleções desclassificadas estarão fazendo amistosos. Há dúvidas ainda se os clubes aceitarão ceder seus atletas, a não ser que recebam bons cachês para isso.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Rússia 2018: o jogo está (quase) feito, os principais craques estarão em campo, cabeças-de-chaves sorteados, só falta definir quem será salvo pela Repescagem

Vinte e três seleções estão classificadas para a Copa da Rússia 2018: Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra, Islândia, Polônia, Rússia (sede), França, Portugal, Sérvia, Egito, Nigéria, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Irã e Japão.

Outras nove equipes sairão da Repescagem a ser disputada em novembro, nas diversas chaves continentais, pelos seguintes países: Suécia , Suíça, Irlanda do Norte, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Itália, Croácia. Nova Zelândia, Peru, Honduras, e Austrália. Estão abertas ainda três vagas africanas para a Repescagem.

A tetracampeã Itália foi um surpresa na lista daqueles que ainda vão tentar recuperar uma vaga no disputado torneio dos desesperados da Europa.

Os cabeças-de-chave, que obviamente não dependem de Repescagem, já estão definidos: Rússia, Brasil, França, Argentina, Alemanha, Portugal, Bélgica e Polônia.

De resto, as principais forças e os grandes craques, com a significativa exceção de Roben, da Holanda, que ficou fora da Copa, estarão na Rússia. Já foram vendidos ou reservados mais de dois milhões de ingressos.

O fiasco dos Estados Unidos na chave da Concacaf não era esperado. Provavelmente, e eliminação dos americanos não se esgota em campo e ainda renderá muita polêmica. A terra do Tio Trump não fez sua parte. Perdeu ontem para Trinidade e Tobago. Um gol irregular do Panamá, que venceu a Costa Rica por 2X1, enterrou de vez o time americano. Virou discussão nas redes de TV dos Estados Unidos, que investiram bilhões na compra dos direitos de transmissão da cobertura da Copa, mas nem vale espernear. Ao longo das Eliminatórias os Estados Unidos sofreram quatro derrotas, o gol do Panamá contra a Costa Rica, no último jogo, virou quase um detalhe, sem falar que os Estados Unidos nem conseguiram garantir o seu próprio resultado.

Não estava descartada a possibilidade de um boicote americano à Copa da Rússia, a depender da evolução do desgaste das relações do país-sede com os Estados Unidos. Recentemente, Trump decretou novas sanções econômicas contra a Rússia, e nada impedia que, em uma manhã qualquer, o twitter do imprevisível empresário-presidente reeditasse o boicote à Copa, como Jimmy Carter fez em 1980 ao impedir que a delegação de atletas americanos fosse a Moscou.

Segundo a ESPN, a eliminação dos Estados Unidos gera um prejuízo financeiro bilionário. A rede de TV que comprou os direitos de transmissão por cerca de 500 milhões de dólares não terá o retorno esperado, a própria seleção americana perde os prêmios da Fifa e a participação que teria na venda dos direitos. 

A desclassificação dos Estados Unidos torna a política de boicote mais remota. Sua própria seleção "se boicotou" com atuações sofríveis e não obteve visto para o Mundial. O que não impede o uso de outras táticas, como reabrir investigações do FBI sobre a "lisura" da escolha da Rússia como sede, projetar escândalos sobre doping, "armas" de contrapropaganda já utilizadas em outras ocasiões. A Copa é uma grande vitrine para qualquer país. Dias e dias da Rússia como centro do mundo e no foco de audiência de bilhões de espectadores via TV e Internet é acontecimento que tem potencial para desarrumar o topete do Tio Trump. Ainda mais, se o protagonista, o futebol, é esporte do qual ele não entende porra nenhuma e não é "made in USA". 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Seleção Brasileira: por enquanto é só a Copa América. Duro vai ser encarar as Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia. Começam em outubro...

A seleção em campo, Neymar cabisbaixo. Foto de Rafael Ribeiro/CBF

Ao prender demais a bola, Neymar ficava exposto aos "caçadores" colombianos, o que aumentava seu aparente nervosismo. Foto de Rafael Ribeiro/CBF

Neymar, ontem, durante o jogo Colômbia 1 x 0 Brasil, parecia tenso, nervoso. Tanto os comentaristas da Globo quanto os do SporTV chamaram atenção para uma certa instabilidade do camisa 10. Hoje, os jornais noticiam o que o craque, evidentemente, já deveria saber: o seu indiciamento, como réu, no processo que investigou a transação do seu passe para o Barcelona. Ele dificilmente teve alguma participação na "engenharia financeira" montada entre Santos e Barcelona, mas se irregularidades forem comprovadas corre o risco de acabar responsabilizado, como pessoa física, em questões de imposto de renda.
Nada favorecia Neymar na partida de ontem. O juiz era fraco, para dizer o mínimo, e atendeu a todas as pressões feitas pelos jogadores colombianos; Neymar errava passes, prendia demais a bola e, em pelo menos duas ou três ocasiões, se colocou colado atrás de um zagueiro para receber lançamentos na grande área e, em consequência, ou o marcador colombiano interceptava facilmente o passe ou o brasileiro não alcançava a bola. O segundo cartão amarelo e a expulsão - que pode afastá-lo da Copa América por mais de um jogo - não foram exatamente surpresas. Resultado: a seleção vai decidir a classificação contra a Venezuela, sem Neymar. Não deveria ser o fim do mundo. No mesmo Chile, em 1962, o Brasil perdeu Pelé. Mas apareceu Amarildo, o "Possesso", que deu conta do recado. O problema é o seguinte: quem será o "Amarildo" da atual seleção? Possessos, não há. Mas Philippe Coutinho, que deve jogar desde o início, dá habilidade e inteligência à construção das jogadas; o próprio Firmino, que ontem perdeu um gol feito mas costuma ser bom finalizador, talvez seja mais explorado.
A Copa América 2015 está mais equilibrada. Ontem, Galvão lembrou, na Globo, que a Argentina, que não ganha nada desde 1993, quando foi campeã da Copa América, quer interromper esse vexame de 22 anos.
Já está claro que a seleção não é favorita. E isso é bom e vai mostrar o quanto o time de Dunga precisa evoluir.
Copa do Mundo, Rússia: Eliminatórias serão mais
difíceis para a seleção brasileira. 
Até porque o Brasil, já se sabe, enfrentará o que possivelmente serão as mais duras Eliminatórias da história, quando estarão em jogo a classificação para a Copa do Mundo na Rússia e um "título" do qual o país é o único detentor: o de ter participado de todas as Copas do Mundo da Fifa. E, mais um detalhe: as Eliminatórias já começam em outubro deste ano e, pela primeira vez, a tabela será determinada por um sorteio feito pela Fifa (no dia 25 de julho, em São Petersburgo). Antes, a Conmebol montava a tabela e dava a seleções como Argentina e Brasil posições, digamos, mais confortáveis, como jogar certas primeiras partidas fora de casa, sendo os confrontos eventualmente decisivos para a classificação jogados em casa. Coisas assim... Moleza que o caminho para Moscou não terá.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Agora é Rússia 2018...

por Gonça 
Antes, o Brasil vai disputar nesta Copa o terceiro lugar. Uma boa oportunidade para recompor o time. Buscar explicação para o que aconteceu nesse inacreditável jogo é uma obrigação. O goleiro Barbosa, que ficou como a vilão da Copa de 1950, costumava dizer que a pena máxima no Brasil era de trinta anos mas que ele havia sido condenado a muito mais do que isso. Tornara-se um homem marcado. O Brasil agora colocou em campo uma geração de bons jogadores. Que não sejam todos "queimados" por essa triste tarde. Vários merecerão estar na Rússia em 2018.