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terça-feira, 9 de julho de 2013

Ações repetitivas podem “queimar” os personagens Félix e Paloma em “Amor à Vida”

Felix (Mateus Solano) e Paloma (Paolla Oliveira) em "Amor à Vida". Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Se o autor Walcyr Carrasco e o ator Mateus Solano não dosarem a medida e tomarem muito cuidado, o personagem Felix, sucesso maior nos primeiros capítulos de “Amor à Vida”,  pode cair em desgraça entre o público. Se, no início, ele era engraçado agora suas piadinhas começam a ficar repetitivas, grosseiras e totalmente previsíveis. Mateus Solano compôs um personagem perfeito e certamente não mudará as características de Félix, mas tanto ele quanto o autor precisam encontrar uma maneira de deixar o personagem acidamente engraçado, mas sem fazer um humor que quase sempre é agressivo. O trabalho de Solano continua ótimo, a novela mantém um bom texto, mas tudo o que é exagerado acaba enjoando. É aí que mora o perigo maior de Felix que ao transformar-se em um chato pode ganhar a antipatia dos telespectadores. É o mesmo perigo que corre a personagem Paloma, que já é a rainha das caras e bocas da novela e também repetitiva e chata, mesmo com a beleza e o bom trabalho da atriz Paolla Oliveira. Como na vida, também na ficção é preciso aprender a dosar tudo, incluindo as emoções . Emoção melodramática demais é uma chatice também em novela. 

“Amor à Vida” promete muitas surpresas e uma delas é a morte de César (Antonio Fagundes): ele será vítima de enfarto depois de descobrir que o filho está roubando. A discussão com Felix será acalorada e o médico não aguentará a decepção. A grande surpresa da morte de César ficará com Aline (bom trabalho de Vanessa Giácomo) a secretária e amante: César deixará para o filho que terá com Aline grande parte das ações do hospital que passará a ser dirigido, na parte médica, por Pillar (Suzana Vieira) e, na administrativa, por Aline. Pelo menos na ficção as viúvas terão de se entender.  (Eli Halfoun)