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quarta-feira, 18 de junho de 2014

A maldição de Montezuma, em nova versão, atinge a seleção brasileira...

Neymar, focado e esforçado. Foto Rafael Ribeiro. CBF-Divulgação

A temporada de caça a Neymar continua. Foto Ricadro Stuckert. CBF-Divulgação

David Luís: lutador. Foto Rafael Ribeiro. CBF-Divulgação

por BQVManchete
Conta a lenda que diante da invasão espanhola o guerreiro Montezuma lançou aos inimigos uma praga terrível. Ao ingerir qualquer alimento nas florestas do México os soldados espanhois sofreriam uma diarreia diluviana, de chicote, que os levaria à morte nada honrosa. A maldição de Montezuma derrubou, aliás, muitos jornalistas brasileiros durante a Copa de 70. Mas, aparentemente, pelo menos em termos de futebol, Montezuma reescreveu sua praga e tornou a seleção mexicana altamente indigesta para os jogadores brasileiros. Nada a ver com a comida mas, agora, com a disposição de jogar para vencer. Ontem, apenas três jogadores, Neymar, David Luís e Thiago Silva, permaneceram imunes a lerdeza imposta por Montezuma. Neymar lutou o tempo todo; David Luís, impaciente com o sumiço dos jogadores do meio de campo, foi à frente por várias vezes, dava o passe e até se colocava para seguir a jogada; Thiago Silva foi muito bem na defesa e quase venceu o paredão mexicano. O goleiro Ochoa jogou muito bem, fez várias defesas importantes mas duas especialmente milagrosas, ao parar a bola com o corpo e um lance e, em outro, espalmar no canto direito. A eficiência de Ochoa não explica, contudo, a morosidade da seleção brasileira. Fred, Paulinho, Jô, Ramires, Bernard e Oscar não entraram em campo. Talvez fossem uma das imagens tridimensionais ou holográficas dos games da Fifa.
Vale para o Brasil o mesmo que foi dito aqui sobre a Argentina: vai ter que melhorar muito se quiser ultrapassar seleções de ponta e chegar às finais.