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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um crime contra o Jardim Botânico. O Rio não vai reagir?

Essa briga não deveria ser apenas de Liszt Vieira, presidente demissionário do Jardim Botânico. A causa - preservar um patrimônio nacional -, deveria ter o apoio maciço de todos os cariocas e de milhões de brasileiros que conhecem e visitam um dos mais belos recantos do Rio, além de pólo científico de importância mundial. Interesses políticos bancados por todos os governos recentes e agora com o aval de Dilma Rousseff e do seu Ministério do Meio Ambiente ameaçam instituicionalizar a invasão de áreas do JB e, pior, podem levar Brasília a causar mais um dano entre os inúmeros que causou ao Rio na sua história, desde a mudança de capital, passando pela fusão com o Estado do Rio: permitir a construção de um conjunto habitacional para privilegiados dentro da área do Jardim. Uma passo para transformasr o JB em um condomínio. Quer dizer: o governo que institui um Código que legaliza o desmatamento e perdoa criminosos ambientais quer destruir uma obra que resistiu a séculos mas, tudo indica, não resistirá a mais alguns poucos anos. Essa denúncia do Liszt deveria ser levada a organismos mundiais. O governo Estadual e a Prefeitura não são gestores do Jardim Botânico mas não deviam ficar calados e omissos.  O Rio pede ação e protestos. Vale lembrar que nos anos 60 um grande grupo de comunicação que controlava uma imobiliária pretendia comprar o Parque Laje para erguer no lugar um cemitério vertical. Na época, o clamor dos cariocas impediu o crime. Que o exemplo seja seguido. As futuras gerações agradecem.  Foto: Reprodução