Mostrando postagens com marcador lista de clientes-celebridades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lista de clientes-celebridades. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Impostômetro existe. Mas cadê o sonegômetro? Bacanas brasileiros enviaram ilegalmente bilhões de dólares para "lavagem a seco" no exterior. Vai lá buscar essa grana, Joaquim Levy. Se conseguir, vira herói nacional e samba-enredo da campeoníssima Beija Flor

Reprodução Instagram


Repercussão do caso na midia internacional.Reproduções

CELEBRIDADES NA LAVANDERIA
LEIA MAIS, CLIQUE AQUI

SABÃO E DETERGENTE LTDA
A mídia brasileira tem abordado o escândalo do HSBC, que estourou na Suíça, de forma tímida, falando baixinho. O caso anda meio abafado por aqui. Dá para entender. Haveria um braço da evasão de divisas ligado supostamente à Lava Jato, mas, por incrível que pareça, é o braço menor em número. O polvo do HSBC tem mais uma dezena de membros superiores pilantras, bem superiores e bem ativos. Por enquanto é a porção ignorada pela mídia talvez por ser aquela que denuncia brasileiros poderosos que sonegam bilhões e remetem dinheiro para a devida lavagem no exterior. No caso, os extratos vão muito além da corrupção política partidária (embora tenham sido identificadas contas de figuras ligadas a governos desde os anos 90). Os "diretórios" dessa "coligação" estão nos Jardins, na Vieira Souto, Av. Paulista... O Brasil é um dos países com maior número de pessoas físicas envolvidas no escândalo do bancão que abriu uma "filial" de sabão e detergente da melhor qualidade. Os jornais europeus estão dando seguidas matérias de capa. Nos contracheques da sonegação em massa, há nomes de empresários, banqueiros, artistas, atletas, intelectuais, fazendeiros. Pelo menos um veículo brasileira teria em mãos a lista completa mas optou por divulgar apenas o que se relaciona com a investigação Lava Jato. O total sonegado e lavado por brasileiros, apenas no HSBC, passaria dos 20 bilhões de reais. 
Nos últimos dias, a mídia ocupa-se muito com a Guiné Equatorial e a Beija Flor, legítima campeão do Carnaval. Parece hipocrisia. Um biombo oportuno para deixar de falar da monumental sonegação e evasão fiscal? São crimes que fazem parte importante do complexo de corrupção que extrai recursos públicos que fazem falta em escolas e hospitais, em prevenção de doenças e saneamento. Provocam mortes, talvez até superem a condenável ditadura da Guiné Equatorial. Só que são registradas apenas em estatísticas, sem nome, nem rosto. Por enquanto, o Ministério da Justiça diz apenas que o caso "está sob análise". A Receita Federal anunciou que vai apurar operações em contas secretas de brasileiros na agência suíça do banco. Até aqui, o escândalo parece bem maior do que o interesse da mídia e das autoridades brasileiras.
O PLACAR DO SONEGÔMETRO
Em São Paulo, empresários são acometidos de orgasmo cívico ao exibir um painel da cobrança de impostos no país, o Impostômetro. Aguarda-se um painel ao lado capaz de medir a sonegação, o Sonegômetro. Sem o Sonegômetro, o Impostômetro é uma homérica babaquice que o Jornal Nacional gosta de alardear. Não é preciso ser economista para saber que quando uma conta não fecha, sobra para alguém. Uma instituição internacional, a Tax Justice, demonstra que o Brasil sonega 280 bilhões de dólares por ano, só perde para os Estados Unidos que têm uma economia várias vezes maior. Se muitos dos grandes contribuintes sonegam, todos, especialmente os honestos, acabam pagando mais. O ministro Joaquim Levy foi saudado como o homem que vai pôr em ordem as contas públicas. Beleza. Pena que a receita para isso não muda; arrocho, desemprego, cortes em áreas sensíveis como educação, saúde e segurança, direitos trabalhistas no alvo, investimentos, alta de juros. É o beabá neoliberal que prega arrancar uns trocados de quem já não tem.
LEVY PODE VIRAR SAMBA-ENREDO DA BEIJA FLOR
Levy poderia virar o herói nacional e até samba-enredo da Beija Flor se escalasse com prioridade o combate à sonegação e a captura de recursos ilegais remetidos para o exterior. Isso daria quase 15% do PIB, segundo a Tax Justice. 
O tal ajuste fiscal que o governo Dilma quer fazer, de menos de 2% do PIB, é merreca diante dessa montanha de dinheiro.

JORNAL INGLÊS OPTA POR CENSURAR O ESCÂNDALO. SÓ QUE LÁ VIROU DENÚNCIA


LEIA NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI