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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A palavra é: controle editorial. Pesquisa quer saber o que os jornalistas pensam de quem pensa que pode pensar por eles...

Promovida pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), com sindicatos, e realizada pela Universidade Federal do Paraná, uma pesquisa quer saber como os profissionais de mídia reagem às interferências na sua atividade por parte de grupos políticos e econômicos. A ideia de ampliar o alcance de uma enquete sobre o tema surgiu após um pesquisa local, realizada em 2013, também no Paraná, que revelou a submissão da grande maioria dos jornalistas a critérios não-éticos como forma de preservar o emprego. De um modo geral, jornalistas se sentem desprotegidos e com as relações de trabalho em risco no mercado quando tentam rejeitar, por exemplo, "matérias recomendadas" (no jargão das redações, matérias obrigatoriamente feitas em alinhamento irrestrito com os interesses políticos, comerciais, religiosos ou ideológicos da empresa proprietária do meio de comunicação). O mesmo temor leva um número expressivo de profissionais, segundo a pesquisa local, a praticar autocensura a fim de "adaptar" a matéria, omitindo, no caso, informação que "pode dar merda" (no jargão interno, qualquer coisa que vá contra a linha empresarial, política e até pessoal, do veículo e de seus dirigentes, proprietários ou concessionários). No momento em que os grandes veículos engajam redações em uma intensa campanha política, com ênfase na derrubada do governo, enquanto a crise, por outro lado, elimina empregos, vale saber até onde vão o stress profissional e os questionamentos individuais sobre o atual momento.
É para entender a amplitude dessa questão que atinge diretamente a liberdade de expressão que os promotores da pesquisa, agora nacional, estão em campo.
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