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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Venda de patrimônio público: o gerente ficou maluco, aproveitem o precinho...

O Edifício A Noite foi construído nos anos 1920. Em estilo art déco, o prédio teve como inquilino mais famoso a Rádio Nacional, no seu auge. Foto de Alexandre Macieira/Riotur/Divulgação

Como parte do programa de Paulo Guedes de torrar patrimônio público em uma black friday permanente, aconteceu o leilão do prédio de A Noite, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro.  Ninguém fez oferta. O lance mínimo era de R$ 98 milhões. O governo vai tentar vender mais uma vez, agora com lance mínimo de R$ 73 milhões. E vai continuar baixando até, quem sabe, vender "na parcela no cartão ou no boleto".

A venda poderia ajudar a revitalizar o Centro do Rio. O prédio histórico está lá se degradando. Só que bater o martelo em plena Covid-19 e crise econômica galopante é tudo que o mercado quer. Os possíveis interessado têm todos os pretextos para forçar uma liquidação do tipo "o gerente ficou maluco e está queimando tudo".

A crise é pretexto para rebaixar preços. Aconteceu o mesmo com áreas do Pré-Sal. Sem interessados em determinadas, os valores foram revistos para baixo. Com a privatização da Cedae ocorreu algo parecido na concessão dos serviços na Zona Oeste do Rio. Seguindo o modelito de facilitação, haverá novo leilão com precinho camarada. 

O prédio de A Noite fica em uma bela e restaurada região do Rio, com VLT na porta e a boa infraestrutura do centro da cidade. 

domingo, 30 de agosto de 2020

Leilão do ano: martelo vai bater sobre obras de arte que pertenceram ao Museu Manchete de Arte Moderna Brasileira. Credores trabalhistas esperam que a renda reverta para pagamento de indenizações e correção monetária.

Reprodução O Globo, 30/8/2020

O Globo de hoje, nos prestigiados coluna impressa e blog do jornalista Lauro Jardim, publica uma nota importante não só para o mercado de arte como para os ex-funcionários da Bloch. 

Finalmente, serão leiloados neste setembro pinturas esculturas que pertenciam à empresa falida e faziam parte do acervo do Museu Manchete. O leilão ainda não foi divulgado, não se sabe o motivo. A nota na coluna do Lauro é a primeira que noticia a venda das obras em hasta pública. 

A realização do leilão é positiva para os ex-funcionários porque abre a possibilidade de pagamento de parcela há anos atrasada da correção monetária devida aos credores trabalhistas e para a própria Massa Falida, que era obrigada a bancar custo mensal de altíssimo valor para guarda do acervo. 

Portanto, compartilhe e divulgue  esse post. 


Na reprodução (do livro que reúne as obras de arte do Museu Manchete), a obra Sombra Projetada (1968), de  Frans Krajcberg, a que Lauro Jardim se refere na nota do Globo. O imenso painel ilustrava uma das paredes do saguão do prédio da Manchete na Rua do Russell.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Justiça fixa data do leilão da marca "Jornal do Brasil". Objetivo é cobrir pagamento de dívidas trabalhistas da empresa



(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)

A marca ‘Jornal do Brasil’ vai a leilão no dia 25 de outubro, às 10h, no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), para cobrir o pagamento de R$ 619.954,35 em dívidas trabalhistas da empresa, de acordo com determinação da Justiça do Trabalho. O lance mínimo no pregão é de R$ 3,5 milhões.

O leilão contempla cerca de 70 ações que já foram julgadas em favor de ex-trabalhadores do JB em varas do Trabalho e Cível do Rio, do Espírito Santo e de Brasília. Para saber se o seu processo está entre eles, acesse o edital do leilão aqui.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – SJPMRJ – está atento às movimentações e sempre à disposição dos colegas do extinto jornal, inclusive para lutar pelos direitos dos profissionais, dentro das nossas possibilidades judiciais.

A decisão da Justiça de leiloar a marca ‘Jornal do Brasil’ divide opiniões entre os jornalistas que moveram – e ganharam – ações trabalhistas contra a empresa nos últimos anos.

Alexandre Coelho, que foi redator e editor dos cadernos Barra e Niterói do JB, venceu, em 2012, ação na Justiça contra a empresa – que, ao demiti-lo, não pagou as verbas rescisórias. O pagamento da indenização, no entanto, foi efetuado somente em janeiro deste ano, de acordo com o jornalista. Ele diz ser favorável à realização do leilão em benefício dos trabalhadores que ainda não receberam.

“Sou a favor de qualquer medida que permita aos ex-funcionários do jornal receberem o que lhes é devido”, afirmou Coelho.

Já a jornalista Aimée Louchard, que lutou por dez anos até receber sua indenização do ‘JB’, acredita que, antes do leilão, a Justiça deveria ir atrás de todo o patrimônio pessoal do último dono do jornal, Nelson Tanure, para pagar as dívidas trabalhistas.

“Ele é o campeão de comprar empresas, demitir gente e fechá-las. E continua a fazê-lo como se não houvesse amanhã. É um crime de lesa-sociedade leiloar a marca Jornal do Brasil”, disse Louchard.

Em 2013, a Justiça do Rio reteve R$ 110 milhões de contas de Nelson Tanure e, no ano seguinte, destinou R$ 60 milhões do montante para o pagamento de dívidas trabalhistas. O restante foi usado para cobrir débitos do empresário com o Citibank. O dinheiro, no entanto, não foi o suficiente para cobrir todas as indenizações dos ex-funcionários.

Manchete e Bloch já foram leiloadas

O ‘Jornal do Brasil’ não é a primeira empresa de mídia do Rio a ter sua marca leiloada para o pagamento de dívidas trabalhistas. A Justiça já levou à leilão a marca Manchete e os títulos publicados pela Bloch Editores – empresa que faliu na década de 1990. De acordo com José Carlos Jesus, presidente da Comissão de ex-Empregados da Bloch Editores, o dinheiro foi usado para pagar indenizações de 2.500 trabalhadores.

“Já foram pagos os valores principais e o rateio de três parcelas da correção monetária. Atualmente estamos aguardando o pagamento do quarto rateio da correção monetária”, explicou.

LEIA NO SITE DO SJPMRJ, CLIQUE AQUI

quarta-feira, 12 de março de 2014

Eike Batista monta "brechó" para vender sobras de escritório

Reprodução

por Eli Halfoun
O ex-bilionário Eike Batista está montando o que se pode chamar de uma grande banca de camelô: resolveu vender na base do “quem dá mais” cerca de mil objetos utilizados nos escritórios de uma de suas empresas que funcionava no edifício Serrador, no Centro do Rio. Entre os objetos que fazem parte do leilão estão notebooks, mesas, frigobares, cadeiras, telefones, sanduicheiras, cafeteiras, garrafas térmicas, copos, lixeiras, persianas e móveis de escritório. É um "brechó" metido a besta. (Eli Halfoun)

A VENDA DO MATERIAL DE ESCRITÓRIO DE UMA DAS EMPRESAS DE EIKE BATISTA É AO VIVO. VEJA NO SITE DA SOLD LEILÕES ONLINE. CLIQUE AQUI

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Leilão do Arquivo Manchete




Está marcado para o próximo dia 22 de setembro o leilão do Arquivo Fotográfico da Bloch Editores. Este blog públicou em posts logo abaixo reproduções de uma fotonovela da vida do Pelé (1959) e uma entrevista com Roberto Carlos feita por Carlos Lacerda (1970). São apenas duas pequenas referências de um dos mais expressivos arquivos jornalísticos do pais. De 1952 até 2000, ano em que a Bloch foi à falência, a Manchete, Fatos & Fotos, Amiga, Desfile e demais publicações da extinta editora acumularam um vasto acervo. O livro Aconteceu na Manchete - As histórias que ninguém contou (Editora Desiderata) reúne cerca de 200 reproduções significativas do arquivo da Manchete, acima postadas. Trata-se de um patrimônio cultural importantíssimo. O que se espera é que o vencedor do leilão leve ao público esse acervo que mostra acontecimentos políticos, esportivos, da música, do cinema, do esporte, tendências, mudanças de comportamento etc de meio-século de Brasil. Que o divulgue, seja em forma de publicações, de livros ou exposições e que esses milhões de fotos e cromos não fiquem encaixotados como estão há nove anos. A memória do país agradece.