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sábado, 17 de agosto de 2013

Ex-empregados da Bloch enfrentam falta de informação e falha de comunicação interna ao receber direitos trabalhistas no Banco do Brasil

Agências do BB, no Rio, estão encarregadas
de fazer os pagamentos
de mais uma parcela da correção monetária devida aos
ex-empregados da extinta Bloch. 
Como resultado da mobilização dos ex-funcionários, do trabalho incansável de José Carlos Jesus à frente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch (CEEBE), da atuação da Massa Falida e determinação da Dra. Maria da Penha Nobre Mauro, Juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, em fazer cumprir a lei, colegas da extinta Bloch têm comparecido ao Banco do Brasil para receber mais uma parcela da correção monetária das suas indenizações trabalhistas como consequência do processo de falência N° - 0105137-03.1999.8.19.0001Apesar de não ter ingerência direta sobre o processamento dos pagamentos no sistema bancário, e estar no momento dedicada à complexa emissão de milhares de ordens de pagamento, a MF foi oficialmente comunicada sobre alguns problemas enfrentados por quem se dirige ao BB. As agências do Banco, no Rio, estão habilitadas a pagar a correção monetária, conforme a Justiça determinou. Mas, por falta de informação, funcionários de determinadas agências têm barrado tal quitação. Um jornalista que trabalhou na Bloch e que, com mais dois colegas, veio de São Paulo especialmente para receber seus valores enviou email à CEEBE contando a odisseia que viveu. Leia: "Acabo de voltar. Foi uma maratona. Foi justinho o tempo de chegar, resolver os pepinos e partir, porque eu tinha a volta reservada para as 13 horas -- não podia ficar fora da redação agora à tarde!!!  De fato, frio, muito frio mesmo no Rio, até estranhei. Mas o corre-corre nos esquentou.Conseguimos receber mas foi um sufoco! Vou tentar resumir. Cheguei ao BB da Graça Aranha às 10 para as 10, fui pegar a senha, mas o segurança informou que o atendimento de mandados de pagamento só começava às 11 horas. De fato, há um aviso ao lado da máquina de senhas. Fomos fazer uma horinha no centro e retornarmos às 10 para as 11. Aí já tinha um outro funcionário na porta -- de nome Carlos Henrique -- controlando as senhas. Foi só mencionar a Bloch e ele afirmou, peremptoriamente: não é aqui, isso só é pago no BB do Tribunal de Justiça, lá na Erasmo Braga. Fomos correndo para lá. Fila imensa. Só de velhinhos (o meu caso...), tinha 38 na minha frente. Inconformado, voltei ao BB da Graça Aranha e fui confrontar o funcionário do Banco. Disse a ele que havia informações seguras de que os pagamentos seriam feitos em qualquer agência do BB do Rio, ele reafirmou que não. Então pedi a ele que me deixasse subir para falar com o gerente. Deixou. O gerente, em princípio, repetiu a mesma informação do funcionário: neca de pitibiriba, só na agência do TJ. Era decisão da diretoria e coisa e tal. Então disse a ele que tinha vindo direto de São Paulo, paguei quase 1.500 de passagem e não podia perder a viagem. Receber no TJ seria impossível. Pedi a ele que fizesse uma consulta no computador com meu CPF. Ele fez -- e o dinheiro estava lá!!! Ele não sabia, ninguém no banco sabia. Por isso, orientem o pessoal que ainda vai receber para insistir com o pessoal do BB. O dinheiro foi efetivamente liberado, é só consultar o computador."

Atualização: A CEEBE informa que já pediu uma reunião com a Massa Falida para tratar do assunto. O setor de pagamentos judiciais do BB comunicou que as agências estão preparadas para o pagamento da correção monetária aos habilitados na Massa Falida da Bloch. Mas é necessário que seja resolvida o que pode ser uma falha de comunicação interna, já que pelo menos um gerente e um funcionário do banco, conforme relato acima, desconheciam a norma. Outra questão que a CEEBE pretende encaminhar: em tempos de internet, a rede informatizada do BB não disponibilizaria os pagamentos da correção monetária em agências de todo o Brasil? Isso evitaria que ex-empregados da Bloch que moram em outras cidades tenham que se deslocar ao Rio - muitos até sem condições físicas ou econômicas - para receber seus direitos. 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Manchete: notícias de um arquivo sumido






Reprodução da coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos, no Globo de hoje
por Gonça Recentemente este blog relacionou a famosa foto de Paulo Scheuenstuhl, o Paulo Chuchu, que mostra a turma da Bossa Nova reunida no terraço da casa de Vinicius de Moraes, em 1967, entre aquelas que mais são publicadas sem o devido crédito ao autor. A foto pertence ao fabuloso arquivo da extinta Bloch Editores, leiloado há quase um ano. Até hoje, apesar de o Sindicato dos Jornalistas (SJMRJ), a Associação dos Repórteres Fotográficos (ARFOC) e a Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) encaminharem correspondência ao suposto novo proprietário, não há informações sobre a conservação do acervo, sobre seu destino, se será aberto ao público ou se será comercializado. Há jornalistas, pesquisadores e escritores que procuram, em vão, adquirir imagens para ilustrar reportagens, livros e trabalhos acadêmicos. No Globo de hoje, a coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos, alertada por José Carlos Jesus, presidente da CEEBE, republica a foto do Paulo Chuchu, com o devido e justo crédito, e informa que o negativo original está entre as cerca de 12 milhões de fotos que compõe o arquivo que pertenceu à Manchete, Fatos & Fotos e demais publicações da Bloch.