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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Chegou o jornalista-robô. Literalmente...

O robô do seriado Perdidos no Espaço...
...se multiplicou nos humanoides do filme "Robôs".

Os simpáticos R-3 e D-2 de "Guerra nas Estrelas".
por JJcomunic.
Escritores - como Ray Bradbury - e o cinema - dos filmes B dos anos 50 a séries como "Perdidos no Espaço" e produções como "2001 Odisseia no Espaço" e "Guerra nas Estrelas" - já fantasiaram sobre um mundo dominado por robôs ou controlado por inteligência artificial. Cientistas japoneses parecem ter uma fixação nessa busca. O império do sol nascente produz protótipos de robôs para múltiplas funções: faxineiro, garçom, um dançarino performático, recepcionista etc. Mas agora os japas partem para uma investida mais ousada. Um tiro tecnológico que pode abater jornalistas já abalados com o fim do diploma e a virtual desregulamentação da profissão que o fim do canudo trouxe no embalo. Vem aí o jornalista-robô. E robô mesmo, não do sentido de submisso, classificação que a máquina sugere e muitos incorporam. Cientistas do Laboratório de Sistemas Inteligentes da Universidade de Tóquio anunciam o jornalista do futuro. Esse cyberrepórter, montado sobre a estrutura de um segway, é capaz de observar ambientes, relatar fatos, filmar, fotografar, gravar áudios, fazer entrevistas e até pesquisa na internet já que trabalha conectado à rede. Escreve e publica direto na web. Será ideal para uso em guerras e situações de risco.
No últimos 20 anos, especialmente, é forte o impacto da tecnologia na produção de notícias. Expressões como lauda (a folha de papel formatada para texto), pasta de pesquisa (os recortes de jornais e revistas que eram o "google" do passado. A Manchete, no prédio do Russel, reservava um andar inteiro para fileiras de estantes com essas pastas que davam suporte aos repórteres e redatores). Os plantonistas, em um tempo sem celulares, coisa inimaginável para as novas gerações, se comunicavam com bips (o aparelhinho que avisava que a redação estava querendo falar com o repórter e sinal de que ele teria que ir ao telefone público mais próximo). Laptops, máquinas digitais, Iphones, banda larga... mudaram o modo de fazer jornalismo. Agora, o avanço da tecnologia ameaça deslocar o próprio jornalista. Diante de tudo o que está escrito acima, não duvide de que eles chegam lá. Te cuida, William Bonner (e Fátima Bernardes). Vocês podem ser substituidos na bancada e levar um "boa noite" das versões sofisticadas de D-2 e R-3.