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domingo, 21 de janeiro de 2018

Não dê mole: em ano de eleição, alguns staffs de políticos podem tentar roubar seus dados e agenda de celular. Eles são bons nisso...

por Pedro Juan Bettencourt 

Ao mesmo tempo em que amplia a circulação de informações muito além dos compromissos e interesses da mídia conservadora, as redes sociais carregam fake news.

Há várias iniciativas institucionais ou de aplicativos para tentar controlar esse fenômeno. A verdade é que nenhuma país chegou a consolidar regras que evitem as notícias falsas sem interferir na liberdade de expressão que é essencial à internet. É um debate em movimento.

As fake news são apenas parte do problema. A medida em que a campanha eleitoral começa a esquentar no Brasil, núcleos de mídia social de alguns presidenciáveis ensaiam suas estratégias digitais.

E, acredite, o jogo nem sempre será limpo e o seu smartphone, que carrega agendas ou dá acesso a grupos, poderá ser um alvo preferencial para multiplicar mensagens. Informe-se. Bons sites de tecnologia ensinam aos usuários como se proteger.

Leia 5 dicas: 

1 - Cuidado com os apps gratuitos baixados fora de serviços confiáveis como o Google Play e AppStores. Durante a polêmica e recente campanha presidencial nos Estados Unidos, eles abriram a porta para roubo de dados, agendas, localização, levantamento de perfis, gostos, posições políticas etc. Links falsos também podem dar acesso aos seus dados. De posse dos contatos do seu círculo social, robôs, algoritmos e hackers eleitorais entram em ação e passam a enviar informações, notícias e avaliações positivas dos candidato. É possível também que você passe a ser convidado a participar de pesquisas de opinião. Não duvide: os "cabos eleitorais" digitais vão encher o seu saco. É melhor você se manter informado, checar notícias e analisar os movimentos dos candidatos através da mídia tradicional - se concorda com as posições dela  - ou dos portais profissionais alternativos de esquerda. De qualquer forma, use o máximo de fontes, procure saber o "outro lado" , evite o "pensamento único". Fuja das "correntes", das contas de Facebook, do email, do Twitter e dos invasores de WhatsApp que espalham boatos sem citar fontes confiáveis ou atribuindo origem falsa a falsas notícias. Se você compartilha notícia falsa, passa a ser também responsável pela disseminação de mentiras.

2 - Vale a pena ter um programa de proteção contra mensagens indesejadas. O SMS Filter, por exemplo, bloqueia spams em mensagem de texto. E o SMS será muito usado na próxima campanha.
O sistema Android tem um app, o Blacklist, onde você escolhe o que é spam e bloqueia o mau elemento. As companhias telefônicas são obrigadas a cancelar recebimento de propagandas via SMS. De acordo com sua operadora, envie Sair para 888 (Claro), 55555 (Oi), 4112 (TIM) e 457 (Vivo). Se você não for atendido em 24h reclame com a Anatel no telefone 13331. No caso do WhatsApp, há recursos para bloquear os indesejados. E, para se manter informado, você tem a opção de solicitar convite para fazer parte dos grupos dos seus candidatos.

3 - Use o modo de navegação segura. Assim você acessará sites sem deixar pistas e sem armazenar cookies, senhas, histórico e dados de navegação. Antes de fechar o navegador do seu smartphone habitue-se a fazer logoff dos sites que foram abertos por meio de senhas.

4 - Não deixe de instalar e atualizar o antivírus no seu smarphone.

5 - Alguns políticos vão importunar você através de telemarketing, sem pedir licença. Um bom bloqueador de números suspeitos de telefone vai manter esses picaretas digitais em silêncio.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Hackers e nerds estão fazendo com que as belas espiãs percam os empregos



Presa em 2010, a russa Anna Chapman pode ter sido a última musa da espionagem 
antes da substituição de belas agentes por hackers e nerds. 
Um caso que rendeu até fotos vazadas que ajudaram
a divulgar a sensualidade da espiã.
Já hackers e nerds jamais vão ilustrar a primeira página

Violet Szabo tinha 23 anos quando trabalhou
para a Resistência Francesa. Sua valentia virou lenda e sua fama chegou
aos dias de hoje: ela é a figura inspiradora do famoso videogame
Velvet Assasin. Foi fuzilada pelos alemães em 1945. 
Krystyna Skarbek boicotou operações
da Alemanha no Leste Europeu. Foi assassinada por
um amante em 1952.

Nancy Wake foi a espiã mais  caçada pela Gestapo. Foi acusada de matar um
soldado alemão com as próprias mãos. Ao fim da guerra foi condecorada por vários países. 


Mata Hari foi amante de generais e altos funcionários
de vários governos. Foi presa e executada em 1917.
por Jean-Paul Lagarride

O site Wikileaks está divulgando um pacotaço de documentos confidenciais sobre as megaoperações de espionagem da CIA no mundo. Segundo Julian Assange, o jornalista e ciberativista que faz parte do conselho do portal, as armas cibernéticas dos americanos incluem softwares maliciosos que invadem sistemas Windows, Android, iOS, OSX e Linux, além de roteadores de internet. Nem TVs inteligentes escapam às operações policiais dos Estados Unidos. São milhares de documentos que serão publicados gradativamente de acordo com o projeto "Vault 7".
Praticamente tudo que contém informações e que se conecte a redes de dados ou de telefonia pode ser hackeado. Os vírus criam até um modo "falso desligado" nos aparelhos para enganar os usuários.

A espionagem ganha, assim, mais eficiência, mas vamos admitir que perde em romantismo. Nesse ponto, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria vão deixar saudades. Uma Mata Hari, hoje, dependeria menos do seu poder de sedução e da sua coragem do que da sua capacidade de invadir softwares e injetar códigos virulentos em smartphones, notebooks, tablets ou supercomputadores.

Christine Keller: musa de escândalo
de espionagem
Como nerds sebentos e hackers de olheiras vão tornar possível um escândalo de espionagem que dê fama a uma modelo como Christine Keller que, ao mesmo tempo, era amante do ministro da Guerra inglês, John Profumo e do adido militar soviético Yevgeny Ivanov?  Isso aconteceu em 1963, quando os computadores eram geringonças que ocupavam andares inteiros e o único telefone móvel do mundo estava no sapato do Agente 83.

Uma Krystyna Skarbek, das mais sedutoras e bem-sucedidas da Segunda Guerra Mundial, quando atuou no Special Operations Executive, da Inglaterra, não sairia de um centro de controle refrigerado e impessoal. Ou a jornalista Nancy Wake, que se infiltrou entre os alemães para abastecer a Resistência de informações vitais. Elas arriscavam e não raro perdiam as vidas.

Talvez a última musa da espionagem, antes que as redes cibernéticas tomassem o lugar, foi a russa Anna Chapman presa nos Estados Unidos em 2010. Como parte do seu disfarce, ela se casou com um inglês que nunca desconfiou que dividia a cama com uma espiã.

A literatura policial e o cinema também saem perdendo. A Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria renderam incontáveis clássicos.
Mesmo a literatura popular de consumo rápido bateu recordes de tiragens como no caso da coleção de livros de bolso de "Gisele, a espiã nua que abalou Paris", escrita por David Nasser, sob pseudônimo.
Mas em tempos de vazamentos de dados, como transformar uma nerd com cara de diretora de ensino médio do Meio Oeste em bond girl? Difícil.
Escritores e diretores fazem um apelo aos serviços de espionagem: mesmo que a tecnologia seja agora a estrela da bisbilhotagem, não abandonem o trabalho patriótico das espiãs.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Carros inteligentes, hackers idem. Teste da revista Wired mostra que invasores podem controlar à distância os sistemas de direção dos veículos autônomos...

Hackers invadem sistemas e desviam rota de carro inteligente. Reprodução da Wired (vídeo em link abaixo)
Carros inteligentes já estão no radar dos consumidores. Várias fábricas desenvolvem veículos que poderão trafegar com segurança e sem motoristas. Mas há questões técnicas e dispositivos legais a resolver. A revista especializada Wired fez recentemente um teste mostrando que veículos inteligentes podem ter seus sistemas de operação e direção invadidos por "hackers", através de uma simples conexão de internet. Isso significa que o "invasor" terá acesso a freios, direção e acelerador e poderá levar o carro para um destino diferente do que o seu condutor programou.
Em geral, os legisladores de todos os países andam bastante atrasados em relação à inovações da Internet. Daí, os conflitos que surgem em torno de aplicativos como Uber (bombardeado pelo lobby de empresas de táxi), Netflix (sob pressão, em vários países, por parte dos carteis de TV aberta e pagos), sistemas de hospedagem de viajantes em apartamentos particulares (estes, sob ameaças da indústria hoteleira). Em vez de admiti-los, já que a curto prazo são inovações irresistíveis, tentam proibi-los.
No caso dos carros inteligentes, a vulnerabilidade também tem potencial para gerar conflitos entre usuários e "hackers'. Só há poucos dias, um senador americano apresentou um projeto sobre normas de segurança pública e exigência de defesa digital para veículos autônomos. No teste da Wired, hackers posicionados a 15km de distância assumiram o controle de um carro. Segundo a revista, ao lado da seriedade do experimento, houve até momentos de bom humor: os "hackers" ligaram o ar condicionado do carro na potência máxima, acionaram limpadores de para-brisas, travaram portas e mudaram estações de rádio. Foram bem no controle de freios, aceleradores e câmbio mas tiveram alguma dificuldade inicial em fazer girar a direção, falha que corrigiram ao longo do teste. A revista provou que a indústria terá que pensar seriamente em acabar com a virtual vulnerabilidade dos carros inteligentes.  Ou o usuário se programa para ir à casa da amante e vai acabar estacionando na frente da casa da sogra.
VEJA O VÍDEO NO SITE DA WIRED, CLIQUE AQUI




sábado, 11 de outubro de 2014

Jennifer Lawrence é capa da Vanity Fair e continua reclamando de vazamento de fotos íntimas. Mas já recebe críticas também...

Depois que teve fotos nuas vazadas na rede, a atriz Jennifer Lawrence ganhou a mídia em todo o mundo. Agora, é capa da Vanity Fair protestando contra a invasão de privacidade que a deixou justamente indignada. Só que de tanto falar, começa a receber críticas. A apresentadora Wendy Willams disse em seu programa na TV americana que a atriz quer mais é aparecer e está exagerando. "Pare de se lamentar, afinal, foi você mesma quem tirou essas fotos (...) na minha opinião se ela parar de falar sobre o iCloud e suas fotos nuas, ela não estaria aqui. Todos nós a teríamos esquecido. Além disso, você não se vê mal sem roupa, e eu acho que o hacker realmente tornou sua carreira ainda mais quente".