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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Cartazes nazistas em Santa Catarina. Justiça não vê "dolo" e absolve integrantes da organização "White Front"





O DCM (Dário do Centro do Mundo) noticia que o  juiz Augusto Cesar Aguiar, da 1ª Vara Criminal de Itajaí, rejeitou a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina e absolveu Fabiano Schmitz e Kaleb Frutuoso das acusações de crime de preconceito de raça, por associação ao nazismo. Eles foram presos em 2014, pela distribuição de cartazes em homenagem ao aniversário de Adolf Hitler. Os cartazes, que tinham a inscrição “Heróis não morrem. Parabéns Führer”, apareceram no Centro de Itajaí e eram assinados por uma entidade chamada White Front – Frente Branca. O juiz achou que não houve dolo nem intenção de divulgar o nazismo. Leia mais no DCM, AQUI

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Folha de São Paulo e Bolsonaro: deu match? ..

Por falar em Bolsonaro, as chamadas do site da Folha, hoje, são praticamente links para o programa de governo do capitão aposentado e seu general a reboque.

Confiram a afinidade nos destaques entre aspas:

* Condenando as cotas raciais "Bolsonaro acerta sobre África, mas erra sobre cotas. História da escravidão na África é inconveniente, mas há argumentos melhores contra cotas sociais" 

(N.R. Observe que a Folha, como uma velha dama vitoriana,  considera a história da escravidão apenas "inconveniente". A palavra também significa "embaraço", "desagradável", "inesperado", "impertinente", "inoportuno", "impróprio" ou, para o jornalão, um mero "acidente de percurso")

* Ainda relativizando o racismo - "Brasil não é o país mais racista do mundo"

* Detonando ecologia"Reacionários verdes precisam fazer as pazes com a modernidade"

* Orgasmo hater  -  "País seria melhor se Dilma integrasse o elenco de Zorra Total"

* Defendendo venenos "Bela Gil, Marcos Palmeira e Greepeace contra o meio ambiente. Burocracia para registro de agrotóxicos impede a entrada de produtos mais modernos e seguros no Brasil"

* Calando vozes - "O ativista que sabota a própria causa. Tudo que negros, liberais e feministas não precisam é de malucos criando polêmicas imbecis"

* Revivendo a teoria fake da ditadura de que o bolo deve crescer antes de ser distribuido - "Distribuição e crescimento são dois lados da mesma moeda, todo o resto é enganação"




domingo, 3 de junho de 2018

Jornalismo - O personagem da semana - Dr. Sigmund Jung leva ao divã o colunista neoliberal de economia...

Affiche The Dollar Domain, V.Briskin. 1954.
Reprodução Sergo Grigorian Collection/Contact Culture

por O.V.Pochê

Eles se engajaram no século passado, ainda timidamente. Ganharam força na virada do século, se transformaram em ativistas da grande mídia e foram influentes entre as forças conservadoras que se mobilizaram contra Lula a partir dos anos 1990 e, finalmente, se voluntariaram para a conspiração que levou à queda de Dilma.

Obviamente, conduziram ao poder Temer e o PMDB. Se carregam a culpa de apoiar um governo de investigados, denunciados e indiciados por corrupção, eles apoiam com entusiasmo a política econômica aplicada e até exageram nos elogios aos resultados. Falam, por exemplo, no fim da recessão, o que a realidade das ruas, o desemprego, a falta de investimentos e o caos social não mostram.

Levamos ao divã do Dr.Sigmund Jung  o colunista neoliberal de economia, importante personagem  presente na facção hegemônica da mídia brasileira. É a nossa modesta contribuição à formulação do perfil desse personagem assemelhado a um jornalista-operador do Mercado, que hoje, em um país com um Brasil, é a entidade que se tornou o Primeiro Poder, reclassificando tudo o que vem depois, o Executivo, Legislativo, Judiciário e outros não votados.

Veja um resumo do que foi encontrado nos porões das mentes quase impenetráveis dos espécimes analisados. 

* Colunista neoliberal de economia não compra presente pra mãe. Teme que a irmandade o acuse de dar subsídio.

* Colunista neoliberal mantém fundo em dólar para financiar mesada do filho em real. Assim, ganha algum com a alta da moeda americana.

* Colunista neoliberal faz sexo, ao contrário do que dizem as fofocas dos heterodoxos. Mas estipula a frequência semanal, se duas, três ou quatro vezes, de acordo com a tendência do mercado. Para isso, ele consulta agências de risco.

* Colunista neoliberal prefere que a presidência da República seja exercida por um Banco Central autônomo. Eleição é um tipo de populismo que inibe os investidores.

* Colunista neoliberal acha que voto popular atrapalha o mercado e cria insegurança jurídica para investimentos.

* Colunista neoliberal é contra saúde pública, educação pública, transporte público, empresa pública, praça pública, praia pública e banheiro público.

* Colunista neoliberal mantém altar em casa onde reza todos os dias pedindo ajuste fiscal para a humanidade. As entidades adoradas são, pela ordem, Mercado, FED, Agências de Risco, Milton Friedman, Plano Real, Privatização e Pedro Parente.

* Colunista neoliberal tem uma foto de Fernando Henrique na mesinha de cabeceira inspirando o quarto de casal sempre que falta Viagra.

* Colunista neoliberal sonha com o dia em que o último brasileiro doente contratará o último plano de saúde privado e assim permitirá o fechamento do último SUS.

* Colunista neoliberal tem um método infalível para enquadrar filho desobediente. Fala que "o sem-teto vai ocupar", "o sem-terra vai pegar'.

* Colunista neoliberal não gosta de Justiça do Trabalho. Acha que judicializa relações e acredita que os patrões sabem o que e melhor par seus empregados.

* Colunista neoliberal também não gosta de sindicatos. Representação coletiva é coisa de soviete.

* Colunista neoliberal sofre de gastrite ao ouvir falar em idoso, para ele, o grande vilão da Previdência Social. E, como elefantes moribundos, velhos devem saber sair do sistema quando chegada a hora. Se não a conta não fecha.

* Colunista neoliberal bota Lexotan no caviar quando ouve falar de Previdência Social e aposentadorias.  Para ele, idoso, além de rimar com ocioso, é inimigo do ajuste fiscal.

* Colunista neoliberal não gosta de politicas sociais. Acha que são incentivo fiscal aos pobres. É pobres são ativos populacionais obsoletos e prejudicam a competitividade, além de feios.

* Colunista  neoliberal não gosta de salário mínimo, Para ele, é o máximo da interferência do Estado na vida das empresas.

* Colunista neoliberal não gosta de fake news, só de fake opinion

* Colunista neoliberal não casa, faz fusão ou joint ventures depois de escolher o parceiro ou parceira em empresa de headhunters.

* Colunista neoliberal não gosta do politicamente correto. É patrulha cultural sobre o pensamento individual.

* Colunista neoliberal não descansa no fim de semana. Ele é contratado por instituições neoliberais para fazer palestras neoliberais para plateias neoliberais sobre as vantagens do neoliberalismo e
dos cachês das empresas estatais que patrocinam esses seminários privados neoliberais.

* Colunista neoliberal acha que preservar o meio ambiente, instituir cota raciais, de gênero, impedir que mulheres grávidas trabalhem em ambiente insalubre, fazer reforma agrária, criar reservas indígenas, impor códigos de posturas urbanas são medidas anacrônicas. Mas o colunista neoliberal defende o que resta de imagem própria "apoiando" a preservação do meio ambiente, as cotas, as reservas indígenas...

* Colunista neoliberal até ouve Chico Buarque, mas só A Banda. Atualmente, baixa apenas Roger e Lobão.

* Colunista neoliberal ia ver o filme Aquarius. Desistiu quando soube que o mercado imobiliário se sentiu ofendido com a trama vivida por Sonia Braga...

* Colunista neoliberal viu 20 vezes o filme Plano Real. Chorou de emoção todas as vezes.

* Colunista neoliberal não gosta de ciclovia. Tira vaga de estacionamento para carros, além de eliminar faixas de avenidas.

* Colunista neoliberal não gosta de vacinação de graça. Acha que é concorrência desleal do Estado com a as clínicas privadas.

* Colunista neoliberal acha que governo tem que fazer grandes obras de infraestrutura e depois privatizar baratinho com financiamento do BNDES.

* Colunista neoliberal divulga sempre o Impostômetro. Do Sonegômetro ele não quer ouvir falar.

* Colunista neoliberal evita criticar Bolsonaro.  Não acredita no potencial de Henrique Meireles, mas, e se o Mercado apoiar o mascote da direita? "Vamos nessa", decretarão.

* Colunista neoliberal venderia até a mãe se ela tivesse valor de mercado. Isso é injusto. Ele apenas a colocaria em um aplicativo de locação temporária.

* Colunista neoliberal acha que palavras como cotações da Bolsa, do câmbio, as notas das agências de risco, a privatização da Petrobras, da Eletrobras, o ajuste fiscal, os cortes no orçamento da Saúde e Educação, a venda da Embraer,  o fim da Previdência Social, o sucateamento do SUS, o fim dos programas populares de habitação são dirty talk afrodisíaco se ditas na alcova ao pé do ouvido. 

* Colunista neoliberal não reclama do Refis, o programa de parcelamento por até 100 anos de dívidas fiscais ou sonegadas. Colunista neoliberal é ativista mas não é bobo: as empresas que pagam seus salários estão no Refis.

* Colunista neoliberal não gosta de redes sociais. Elas fazem pensar que eles não são amados e publicam "campanha de ódio" como a desse post.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Revista francesa destaca ataques à liberdade de expressão no Brasil

por Jean-Paul Lagarride
No mesmo momento em que os museus d’Orsay e o da Orangerie, em Paris, relançam uma campanha que fez sucesso em 2015 para atrair pais e filhos às suas exposições, o Brasil é notícia na Paris Match em sentido oposto: o da censura às artes, da perseguição a artistas e das agressões físicas promovidas por grupos conservadores e de fundamentalistas religiosos a quem ousa frequentar determinadas mostras e performances em museus.





Paris Match publica hoje matéria sobre o cancelamento de eventos culturais após intervenções violentas de milicias organizadas de orientação conservadora e fundamentalista.

A revista cita quatro casos recentes: a censura à peça "O Evangelho Segundo Jesus, a Rainha dos Céus", em Jundiai (SP); a performance de um artista nu no MAM, também em Sâo Paulo; o caso da exposição "Queemuseu", em Porto Alegre (RS);  e a proibição por parte do prefeito do Rio, o pastor Marcelo Crivella, da exibição da mesma mostra no MAR, Museu de Arte do Rio de Janeiro.

Paris Match lembra que o Brasil, na ditadura, foi marcado pela censura de Estado, mas o que se vê agora é a censura praticada por movimentos conservadores e da direita radical, igualmente agressivos.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O Brasil se levanta e bota o bloco na rua contra o golpe

Rio, Largo da Carioca. 


Rio contra o golpe

O povo...

...ocupa..

as ruas.
No Rio, Chico Buarque, que tem recebido ameaças dos golpistas, subiu no palanque. 

São Paulo: defesa da democracia no pátio da Sé, onde começou
a histórica campanha para as Diretas.

A luta contra o golpe. 
Palavra de manifestante e recado aos golpistas:  ninguém se apropria da bandeira brasileira
Protesto diante do Congresso de Eduardo Cunha: onde o golpe caminha.
Brasília foi às ruas
Recife: tradição de luta pela democracia. 
Recife diz não à conspiração contra a presidente eleita.
A mensagem pernambucana

Consciência: geração que não viveu a ditadura defende a democracia.
João Pessoa
Manaus

Natal

Palmas
BH

Salvador contra o golpe


Em Londres...

...o protesto dos brasileiros.
FOTOS: AGÊNCIA PT, MIDIA NINJA, CUT, EBC, AGÊNCIA BRASI, Facebook, Instagram. Lula Marques, Cuca da UNE, Paulo Pinto, Ricardo Stuckert, Caco Argemi, Roberto Parizotti, Pink Thayse, Kevin Thomé.








sexta-feira, 4 de março de 2016

Colunista do Huff Post quer saber o que o pênis do Donald Trump tem a ver com política

"Desculpe-me, Trump, o que seu pênis tem a ver com política?" Foi a pergunta que a jornalista Amy Gibson fez ao pré-candidato à Casa Branca. Tudo porque o último debate dos republicanos na TV virou, segundo ela, um estranho concurso para ver que tinha o pau maior. "Foi um debate vulgar e absurdo que, literalmente, ficou abaixo da linha da cintura com Trump se gabando do tamanho de sua masculinidade". Trump insinuou que o adversário Marco Rubio tem mãos pequenas, e, como resultado, um pênis pequeno. Este respondeu que ele não devia se preocupar, estava tudo bem com o seu pênis.
A jornalista achou que esse tipo de observação cairia melhor no programa Saturday Night Live. "Trata-se de eleger um líder e não o tamanho do pênis do candidato", escreveu ela, que ilustrou sua coluna com um Trump fazendo biquinho redondinho, eu hein?, e carão de bombshell.

sábado, 22 de agosto de 2015

Vá lá, essa matéria é da rubrica Humor: Jornalista da revista Época quer tirar a roupa de Dilma Rousseff. A direita está excitada...


por Omelete
Não chega a ser uma matéria "investigativa". Saibam os voyeurs que não há links para vídeos nem fotos. Aparentemente, a direita desenvolve uma espécie de fixação sobre a intimidade mais profunda de Dilma Roussef. Recentemente, a cúpula "coxinha" produziu um adesivo que colado sobre o bocal do tanque de combustível dos carros simulava penetração. Não se sabe se já foi desenvolvida uma boneca inflável da ex-guerrilheira. Provavelmente, a peça ainda está em estudos nos laboratórios instalados nos subterrâneos da Av. Paulista.
Trecho do artigo que transforma
a crise política em objeto sexual.






LEIA NO PORTAL IMPRENSA SOBRE A REPERCUSSÃO DA MATÉRIA
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Mas não é porque a Dilma Doll ainda não chegou ao mercado que a revista Época deixaria de pegar uma carona na erotização da campanha do impeachment. Com toques rascunhados de sexologia avançada, a revista vai acabar descobrindo que a solução para o atual impasse político é uma grande manifestação de sexo grupal no gramado da praça dos Três Poderes. E, claro, com a participação de alguns representantes do Quarto Poder, que, pelo visto, andam excitados.
A MATÉRIA QUE ANALISA A SEXUALIDADE DE DILMA FOI RETIRADA DO SITE DA REVISTA, MAS JÁ EROTIZOU A INTERNET. CLIQUE AQUI