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domingo, 16 de dezembro de 2018

Design: revista sufoca cantora com uma tonelada de chamadas de capa. O caso é de assédio gráfico

Reprodução Instagram

por Flávio Sépia 

Até encontrar sua linguagem, um novo meio de comunicação que surge tende a utilizar o modelo anterior. Aconteceu com o rádio e a TV, por exemplo.

Já o alcance avassalador da internet parece provocar um efeito contrário. O impacto do digital foi recebido pelos meios impressos como um soco do Mike Tyson e desmentiu o "dogma" acima. Em vez de imitar o impresso ou a TV, a internet invadiu a aldeia impondo sua própria linguagem.

Em princípio, nocauteou os donos do pedaço.

Pouco mais de quinze anos depois da primeira onda que deu um "caldo" geral no mercado, há veículos impressos que encontraram melhores soluções de conteúdo e designs, explorando combinações editoriais gráficas que funcionam bem em plataformas físicas, ou seja, no papel, e não rendem integralmente nas telinhas dos smartphones. Textos maiores, analíticos, reportagens mais completas, aproveitamento de fotos abertas, permanência etc, são fatores que se desenvolveram sem impedir que jornais e revistas mantivessem suas versões impressas e digitais em sintonia com seus respectivos públicos.

Esses são os acertos que o mercado registra e que deram sobrevida a muitos veículos. Mas são muito mais comuns os erros que, afinal, sem desconsiderar outros fatores, acabaram extinguindo milhares de impressos todo o mundo.

Um erro comum é, por exemplo, um jornal ou revista impressos tentarem imitar conteúdo e design das redes sociais na esperança de descolar uma parcela de leitores dos influencers ou se inspirar em temas virais ou memes que "quebraram" a internet. E tome de assuntos "fofos", superficiais, incompletos ou mera clonagem e repetição de temas "chupados" da rede. Render-se ou se aliar ao "inimigo" que imagina não pode vencer equivale a tirar o time de campo. E foi o que muitos fizeram..

No Brasil, o problema tem sido mais grave. A concentração de empresas do setor e o baixo índice de leitura da população agravaram o quadro. Em países desenvolvidos, especialmente na Europa, é bem maior o número de jornais e revistas impressos que sobrevivem, apesar das dificuldades.

Um das características da web é a profusão infinitesimal de assuntos. Uma avalanche que confunde e cansa quem não consegue usar seus cliques para selecionar melhor leitura. Pois tentar atropelar o leitor com um caminhão de informações é a falha mais comum no impresso, estimulada pela busca desesperada para imitar o digital.

Até aqui não tem dado certo. O caminho da sobrevivência parece apontar para diferenciais mais inteligentes.

Algo que faltou ao editor da "First for women", vítima fatal de overdose. Incapaz de selecionar as chamadas de capa mais relevantes, ele resolveu o problema da maneira mais cômoda: "Bota tudo aí!"

O site Blue Bus, que reproduziu o resultado final que aprisionou a cantora norte-americana Reba McEntire, definiu a capa acima "o pesadelo da qualquer designer"

Quanto à cantora convidada para ser a capa da edição, passa bem e sobreviveu ao assédio gráfico em massa de letras e cores. 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Design: jornais e revistas italianos reverenciam Renato Bialetti, morto aos 93 anos. Ele deu fama mundial à Moka, a cafeteira que mudou o modo de se fazer café...




O modelo atual da Moka, com o seu lendário símbolo do "omino coi baffi"
O primeiro modelo, de 1930, de alumínio e baquelite, faz parte do acervo do Moma, NY. 
E o homenzinho de bigodes pode ser visto na Sociedade de Belas Artes, em Miláo.
Por aqui, passou quase em branco. Mas a morte de Renato Bialetti, que tornou famosa a cafeteira Moka, ocupou jornais e revistas italianos. O modelo revolucionário foi criado pelo seu pai, Alfonso Bialetti, em 1930. Depois da Moka, o modo de fazer café nunca mais foi o mesmo. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, poucos conheciam a nova cafeteira. A pequena fábrica familiar produzia apenas mil exemplares por mês. Coube a Renato Bialetti, falecido aos 93 anos em Ascona, Suiça, divulgar mundialmente o produto e popularizar o símbolo que correu o mundo:  o "omino coi baffi" ("homem com  bigodes", em português).
Inventada por Alfonso Bialetti, a Moka é uma cafeteira a pressão de vapor que faz um espresso com mais sabor e mais cafeína (no modo coado, o café perde um pouco do seu principal composto)
O primeiro modelo da Moka foi reconhecido como arte: faz parte do acervo do Moma, de Nova York e ganhou destaque na Trienal de Milão.

sábado, 1 de junho de 2013

Pegue, leia e devolva... é grátis


Trata-se da primeira biblioteca de rua, gratuita, de Nova York. Foi criada pelos arquitetos venezuelanos Marcelo Ertoteguy e Sara Valente. Você simplesmente entra na cúpula que proteje os livros, pega, leva, lê e devolve. Pode levar pra casa ou, se preferir, ler no local acomodado na fileira de cadeiras à disposição.

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