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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Nilton Santos: a "Enciclopédia" vira a página...

Reprodução da capa da Edição Especial da Manchete Esportiva. Nilton Santos, em pé, entre Belinni, Orlando e Gilmar, na Suécia, 1958, há 55 anos..

Antes de embarcar para a Suécia, a Seleção treinou em Poços de Caldas. Na foto aparecem Bellini, Feola, Nilton e Mauro. Reprodução Manchete Esportiva. Foto de Jáder Neves. 

Ao lado de Didi e Pepe, Nilton Santos tiar as medidas para o uniforme oficial de 1958. O time não sabia mas já preparava o figurino de campeão. Reprodução Manchete Esportiva. Foto Jáder Neves

Comemoração no vestiário. Nilton Santos e Garrincha felizes com o título de campeões do mundo de 1958. Manchete Esportiva. Foto Jáder Neves

O gol que virou lenda. O Brasil jogava contra a Áustria.  Nilton sai da defesa e leva a bola até o gol. Foi o segundo da vitória do Brasil  por 3x0. 


Os campeões em poster da Manchete Esportiva. Reprodução.
(da redação da JJcomunic)
"Desrespeitando o técnico Feola, Nilton Santos não pôde deixar de aproveitar o corredor aberto na sua frente. Tomando a bola do zagueirO Halla, caminhou decidido para a área e entregou a Mazzola que, acossado, devolveu-lhe a pelota. Calmo como sempre, Nilton atraiu o goleiro Szanwald, que saiu do gol, e colocou como quis". Assim o repórter Ney Bianchi, que cobriu a Copa de 1958, para a Manchete, com o fotógrafo Jáder Neves, descreveu um gol que entrou para a história. Na matéria "Os onze leões de Solna", título que lembra "as onze feras de Saldanha (que rotularia o time campeão em 1970), a Manchete Esportiva dá notas aos jogadores.  A atuação de Nilton Santos na Suécia é descrita assim: "Cumpriu uma performance excepcional. Dominou todo o costado esquerdo da cancha e ainda encontrou tempo para apoiar decisivamente o ataque. Quando o time sueco perdeu o gás, foi pra frente. O passe para o quinto gol de Pelé foi seu". O ex-lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira morreu ontem, no Rio, aos 88 anos. Sobre a elegância em campo e a habilidade de Nilton Santos, a eterna "Enciclopédia do Futebol", as imagens falam muito mais. Veja os vídeos abaixo.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Primeira crítica: faltou à seleção “pisar no acelerador”

A seleção brasileira em Rasunda. Foto: Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
Neymar em ação. Foto Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
Zito, Pelé, Mazzola, campeões de 1958. Foto Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
Jogadores brasileiros e suecos, da Copa de 1958, posam no gramado de Rasunda, palco da histórica final. Foto Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
por Nelio Barbosa Horta
Diante da fraquíssima seleção da Suécia, os brasileiros perderam a oportunidade de aplicar uma goleada no jogo que comemorava a primeira conquista da seleção: a Copa de 1958. Com a ausência de Marcelo, suspenso, a seleção ficou "capenga" e nada conseguia pelo lado esquerdo, já que os suecos faziam uma dura marcação sobre Neymar, que quase sempre era parado com faltas. Acho que o atacante do Santos deveria se deslocar mais pela direita, revezando com o Ramirez e acelerando o ataque, que ainda sofre com a ausência de jogadas rápidas e bem treinadas, principalmente as de linha de fundo.
Serviu para aliviar a barra do Mano, após a derrota em Londres. Apesar da vitória, Mano deixou de fora o sampaulino Lucas e o corintiano Paulinho, que só entraram quase no fim do jogo.  Neymar chegou a marcar o primeiro gol, anulado pelo bandeirinha que viu impedimento no atacante brasileiro.  O primeiro gol foi de Leandro Damião, que, sem nenhuma marcação, marcou de cabeça, após cruzamento de Neymar.
O lateral Daniel Alves está visivelmente fora de forma e o zagueiro Dedé,  que só entrou no segundo tempo, traz mais segurança à defesa que o David. O segundo gol, marcado por Pato, foi por acaso;a bola sobrou para ele depois de tocada por Daniel Alves.
Os brasileiros usaram uniforme azul lembrando a final de 58, em festa que teve as presenças de Pelé, Zito, Belini,  Mazzola e Pepe, além de autoridades.
No terceiro gol, de pênalti, cobrado por Pato, a falta foi fora da área. Na cobrança,  ele escorregou e chutou exatamente no meio do gol. Se o goleiro da Suécia ficasse parado, teria defendido tranquilamente. A seleção volta a jogar em setembro.  Espera-se que a próxima convocação traga um goleiro mais experiente do que o Gabriel, que é muito jovem para a posição. (Nelio Barbosa Horta)