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segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Flamengo de hoje precisa jogar como time pequeno

A primeira página do carderno de Esporte do Globo de hoje: depois da derrota contra o Audax, a crise já ronda o técnico recém-contratado
por  NBH
Empurrado pela sua fantástica e paciente torcida, o Flamengo de hoje tenta jogar como time grande apertando os adversários no seu campo acreditando que o gol vai sair logo e que é só uma questão de tempo. Ledo engano. Os times pequenos estão preparados para se defender e apostam nos contra-ataques para surpreender os adversários que vão para a frente deixando suas (fracas) defesas inteiramente sem condições de evitar que os gols aconteçam, como no jogo com o Audax. Quem conhece o campo do Bangu, sabe que é muito grande e que fica difícil correr atrás de lançamentos em profundidade. Não adianta nada trocar de técnico porque eles não entram em campo e não têm o dom de fazer jogadores deste nível melhorar seus desempenhos embora se esforcem.
A DEFESA: O Alex Silva é muito fraco. Reclama muito e não joga nada, erra sempre os passes, corre para a área adversária, quando há um corner, acreditando que por ser alto vai fazer um gol milagroso e salvador. Não tem competência para isto. Ontem deu uma bicicleta de “canela”. O Gonzalez é muito melhor,  com o Renato pelo lado direito. O Ibsem que também não é um grande jogador, poderia ser escalado como os antigos cabeças-de área. Aqueles que ficam na frente dos zagueiros, não avançam  nunca, cobrem os dois lados do campo, uma espécie de socorro urgente, mas que não deixaria o Felipe, quase sempre ser surpreendido com os adversários  na cara do gol. O Leo Moura é o único que se salva nesta bisonha defesa. O João Paulo pensa que marca bem e que apóia bem. Nem uma coisa nem outra. Por onde anda o Ramon? Era muito melhor.
O MEIO DE CAMPO: Não existe. O Amaral é ingênuo, não tem “classe” nem pegada para lançar os atacantes em condições de marcar,  assim como o Elias, o Gabriel e Rodolfo, todos muito deficientes. O Carlos Eduardo, que entrou no segundo tempo e o Renato Abreu têm vaga garantida neste time.
O ATAQUE: Não tem inspiração. O Hernane não se coloca bem, e  chuta mal. Não dá para entender como fez tantos gols. O Rafinha precisa ser mais trabalhado, para não tentar sempre o drible, quando bastava cruzar, principalmente bolas rasteiras ou na cabeça de algum atacante, mas fora do alcance do goleiro. Acho que este Flamengo não se classifica. Só um milagre e uma grande dose de sorte. Deveria ser mais humilde e também jogar  nos contra-ataques com a volta do cabeça-de área. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)