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sábado, 2 de novembro de 2013

No teatro o resgate de uma memória ingênua, alegre e divertida

por Eli Halfoun
Palmas para o jornalista e escritor Artur Xexéo: ele tem feito um maravilhoso trabalho de resgate no teatro com de ídolos populares que encantaram gerações. Primeiro foi com Sonia Mamede e agora com Zé Trindade que voltaram a alegrar a memória de todos com os espetáculos criados por Xexéo. O jornalista tem buscado na memória de sua infância os personagens que jamais sairão da memória de todos nós. Mais do que bons, divertidos e saudosos espetáculos, Xexéo têm prestado merecidas homenagens (especialmente agora que as biografias estão questão), para ídolos populares que fizeram sucesso com o público mais popular, mas não eram reconhecidos embora aplaudido pelo público mais exigente, ou seja, o público metido as besta. Tanto Sonia Mamed quanto Zé Trindade rechearam a infância de todos nós com um humor simples, descontraído, nada apelativo e por isso mesmo muito eficiente. Xexéo mostra com qualidade que o brasileiro tem memória sim. Só precisa de um empurrãozinho para aflorar e funcionar em nome de uma arte popular que escreveu muitas páginas da história cultural desse país também simples, alegre e ingênuo. (Eli Halfoun)
Atualização em 5/11: Faltou uma informação importante, até pelo reconhecimento à iniciativa de resgatar antigos ídolos. Artur Xexéo é o autor das peças citadas sobre Zé Trindade e Sonia Mamede. Mas o idealizador e realizador dos espetáculos é o conhecido produtor teatral Eduardo Barata. A direção é de João Fonseca. No elenco: Paulo Mathias Jr., Alice Borges, Rodrigo Nogueira, entre outros. "Zé Trindade, a última chanchada" está em cartaz no Centro Cultural Correios, no Rio. De quinta a domingo, às 19h. Até 1° de dezembro.