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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sobre slogans e choque jornalístico de ansiedade

por Gonça
Desde quando não se falava em técnicas de comunicação de massa, governos e campanhas políticas se associam a slogans. "Ordem e Progesso" é um slogan, ou não é? "Governar é abrir estradas", de Washington Luiz, "O Petróleo é Nosso", da campanha getulista da Petrobras, "50 anos em 5", de JK, "Varre varre, vassourinha", de Jânio, "Ame-o ou deixe-o", o odioso bordão da ditadura, "Tudo pelo social", do ditador Figueiredo, "Brasil, união de todos", de Itamar Franco após o desastre de Collor, "Avança, Brasil", de FHC, "O melhor do Brasil é o brasileiro", do primeiro governo Lula, e "Brasil, país de todos", do segundo mandato. Ontem, Dilma lançou sua marca: "País rico é pais sem pobreza". Como afirmou no seu discurso de posse, dará continuidade aos programas de erradicação da pobreza que, no governo passado, já tiraram milhões de brasileiros da faixa de miséria. Ontem, também, o PT comemorou 35 anos. Lula e Dilma estavam juntos. A midia e a oposição derrotadas nas últimas eleições tentam se apegar com alguma ansiedade às diferenças de estilo entre Dilma e Lula. Antes, definiam Dilma como "poste" (o ex-presidente lembrou isso em discurso). Agora, procuram mostrar que Lula foi "derrotado". Mas alguém duvidaria de que não será um governo diferente? Novos tempos, novas ideias. O PT mesmo saiu fortalecidos das eleições tanto na Câmara quanto no Senado, está mais forte no governo, e está aí mesmo para lutar, se for preciso, pelas conquistas sociais dos governo Lula. É o seu papel, junto com a ação de sindicatos e organizações populares. A mídia costuma dizer que Lula não está "desencarnado" da função de presidente. Mas é a mídia, aparentemente, que não "desencarna" de Lula. Ao noticiar o novo slogan, o Globo diz, na primeira, página, que Dilma "aposentou" o slogan de Lula. A palavrinha, que não foi escolhida à toa, traduz ressentimento, conceito que não está nos manuais do jornalismo honesto. Curiosamente, o slogan do derrotado Serra, se lá chegasse, teria sido "o Brasil pode mais". Não é um primor de continuismo do governo Lula?
Calma, pessoal, melhor dobrar a dose de lexotan. E aprende jornalista, todo presidente, como está dito acima, "aposenta" o slogan do outro. O que significa isso? Nada.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Zeca Pagodinho oferece samba, suor, cerveja e bacalhau para papo com Lula

por Eli Halfoun
Lula nunca escondeu que gosta (sempre gostou) de uma boa reunião entre amigos para jogar conversa fora, tomar uma gelada (ou quentinha) e desafiar o colesterol com uma boa e farta culinária. É o que fará tão logo O deixe a Presidência: está animado com o convite que lhe foi feito por Zeca Pagodinho para comer um “Bacalhau a Zé do Pipo”, que o próprio Zeca faz questão de preparar. O encontro com muito samba, suor e cerveja, será no sítio que Zeca tem em Xerém, Estado do Rio. O convite foi feito durante a festa de despedida de Lula no Sambódromo e Zeca fez questão de avisar que será “tudo com bebida liberada”.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Censura ameaça Bienal de São Paulo

por Gonça
Por estar aparentemente sem pautas - como acabou de falar o Ricardo Boechat na Band - a OAB de São Paulo resolveu tentar censurar a 29ª Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera. Este ano, a mostra aborda a relação entre arte e política. E já estão instalados no pavilhão os autoretratos de Gil Vicente, o motivo da falsa polêmica. Em grandes desenhos, de uma série intitulada "Inimigos", o artista plástico pernambucano "degola" Lula, aponta um revólver para a cabeça de Fernando Henrique Cardoso, "mata" George Bush, o Papa Bento 16, entre outras personalidades. Incomodada, a seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil quer banir os autoretratos da Bienal alegando "apologia ao crime". O detalhe é que essas mesmas obras já foram expostas em Porto Alegre, Recife e Natal. A melhor reação foi a de Agnaldo Farias, um dos curadores da Bienal, que declarou ao repórter Augusto Gomes, do portal IG: "Dizer que se trata de uma apologia à violência é o mesmo que dizer que Édipo Rei incentiva o parricídio e o incesto". A Bienal será aberta no sábado, 25. Deixe a OAB-SP pra lá e vá ver a maior mostra de artes do Brasil. O público que decida se o trabalho de Gil Vicente merece ser visto, se é de bom gosto, se é de mau gosto, se tem qualidade e se passa a mensagem que o artista pretende, de crítica aos poderosos. A Bienal diz que não vai retirar as obras e a OAB-SP acionou o Minsitério Público. (Fotos: Divulgação)