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sábado, 23 de dezembro de 2017

Chappaquiddick: filme desvenda o acidente que fechou as portas da Casa Branca para Ted Kennedy. Veja o trailer...




Foi liberado o trailer do filme Chappaquiddick, que será lançado nos Estados Unidos em abril do ano que vem. Deve chegar ao Brasil no segundo semestre de 2018.



O longa conta a história do acidente de carro, dirigido por Ted Kennedy, em julho de 1969, no qual morreu sua acompanhante, a professora Mary Jo Kopechne, que trabalhava na sua campanha eleitoral.



A tragédia virou escândalo e marcou a carreira política do mais novo dos Kennedy, eliminando suas chances de chegar à Casa Branca. O filme foi dirigido por John Curran, Kate Mara vive Mary Jo e Jason Clarke faz o papel de Ted Kennedy.

O acidente deixou muitas perguntas. Uma delas, sobre as razões para a família Kennedy ter levado dez horas para avisar à polícia; Ted conseguiu escapar depois que o carro mergulhou no rio, mas não teria prestado ajuda à acompanhante - ele disse que tentou - mas não explicou porque abandonou o local, foi tomar banho e dormir em um motel. Mais tarde, se declarou culpado por ter fugido da cena do acidente, foi condenado a um ano com direito condicional.

VEJA O TRAILER DE CHAPPAQUIDDICK, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ponto final

Com a morte de Ted Kennedy, encerra-se uma era. O tempo de John, Robert, Ted e Jacqueline, quarteto que povoou a Camelot moderna, na definição de um escritor. Norman Mailer, talvez?. Eram Arthur, Lancelot, Galahad e Guinevere em versão de Washington. O ponto final nessa saga me faz lembrar o livro de William Manchester, A Morte de um Presidente, que a Manchete publicou com exclusividade internacional em revistas, em 1967. O livro, da Harper & Row, ainda não havia chegado ao Brasil. Mas os leitores de Manchete acompanharam a história em capítulos semanais, como se segue a um folhetim irresistível. A revista, então dirigida por Justino Martins, anunciava a série como "o livro que Jacqueline Kennedy proibiu". A coletânea Aconteceu na Manchete - As Histórias que Ninguém Contou (Desiderata) registra que, naquele ano, a Manchete somou uma tiragem anual de 11.007.998 exemplares. Números impressionantes para o mercado de revistas brasileiro na época. Recorde que a própria Manchete só superaria em 1980, ano da primeira visita do Papa João Paulo 2º ao Brasil, quando alcançou 11.577.120 exemplares. Os Kennedy faziam política, tinham tempo para cortejar Marilyn Monroe, mas, ou por isso, vendiam revista, Manchete, particularmente. O que deixava feliz não apenas a redação - Justino dirigia uma equipe onde se destacavam Arnaldo Niskier, Zevi Ghivelder, Raymundo Magalhães Jr, Joel Silveira, José Carlos Oliveira, Maurício Gomes Leite, Roberto Muggiati, Ney Bianchi e outros talentos -, como fazia sorrir um certo russo da rua do Russell, Adolpho Bloch. Na reprodução, a bela Jackie na capa da revista que lançava o segundo capítulo da famosa série. Clique na TV Panis e reveja cenas dos Kennedy.