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terça-feira, 20 de junho de 2017

DE WASHINGTON DC A CURITIBA: 50 anos depois, a volta do “poder da flor”

A famosa foto de Marc Riboud, da Magnum, na Marcha sobre o Pentágono, Washington, 1967

Em Curitiba, hoje: o gesto reencenado. A foto é de Rodrigo Fonseca

Foto de Rodrigo Fonseca publicada no G1.

Foto: Giuliano Gomes/PR Press) publicada no Paraná RPC

Por Roberto Muggiati

Os agitados anos 1960 foram marcados por fotos icônicas que registraram os momentos históricos mais intensos da “década que quis mudar tudo”. . . e quase o conseguiu. Um exemplo é a imagem captada por Marc Riboud, da agência Magnum, na Marcha sobre o Pentágono, em 1967, admiravelmente narrada pelo clássico do jornalismo literário, Os degraus do Pentágono, de Norman Mailer.

Na foto, Jan Rose Kasmir, confronta a Guarda Nacional do lado de fora do Pentágono com uma flor nas mãos durante uma marcha contrária à Guerra do Vietnã em 1967. Esse ato ajudou a colocar a opinião pública em desfavor da intervenção dos Estados Unidos no Vietnã.

Agora, meio século depois, o gesto foi reencenado em Curitiba, durante uma manifestação de servidores, nesta terça-feira, 20 de junho, contra a votação do “pacotaço fiscal” na Câmara Municipal. Uma servidora não identificada foi fotografada por Rodrigo Fonseca. A diferença está em que, em matéria de truculência, a máquina de repressão paranaense deu um banho na Guarda Nacional americana. Desceu a borracha em cima de professores idosos e brindou com uma verdadeira “lava-jato” de gás pimenta pacatos servidores que foram apenas – totalmente desarmados – implorar por seus direitos. As fotos dizem tudo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Deu no Globo: Caetano chama Woody Allen de "careta" e provoca polêmica. Roberto Muggiati responde

Matéria de Arnaldo Bloch e Rodrigo Fonseca no Segundo Caderno de hoje joga lenha na fogueira das  polêmicas opiniões de Cateno Veloso sobre Woody Allen. Segundo o baiano, o diretor é "um cineasta pequeno", "chegado a uma decoração creme por trás de roupa bege"(!!!), "muito hetero" (será esta a nova definição de machista?). O Globo ouviu, entre outros, Roberto Muggiati (tema de post logo abaixo sobre o curso 100 Anos de Jazz). "Woody pequeno? Sim, é baixinho, como muita gente boa. Careta? Não pode haver coisa mais careta do que esta polêmica arretada. Allen não perderia tempo com uma besteira destas: deve estar muito ocupado fazendo um novo filme ou tocando jazz em sua clarineta", diz Muggiati.

A propósito, para quem prefere tirar a dúvida na tela, o CCBB abre hoje, no Rio, mostra dos filmes de Woody Allen com a estréia do inédito "Tudo pode dar certo" ("Whatever works").