Mostrando postagens com marcador Ricardo Boechat. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ricardo Boechat. Mostrar todas as postagens

domingo, 24 de novembro de 2019

Mídia: livro "Eu Sou Boechat" revela histórias de bastidores da carreira do jornalista


A Panda Books lança em São Paulo, no dia 9 de dezembro, na Livraria da Vila, e no Rio, no dia 11, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, "Eu Sou Ricardo Boechat".  Escrito por Eduardo Barão e Pablo Fernandez, o livro reúne 100 histórias inéditas do jornalista, que morreu em um desastre de helicóptero em fevereiro passado. Os dois autores trabalharam com Boechat e testemunharam muitos desses "causos".

"Eu Sou Ricardo Boechat" é o segundo livro sobre Boechat. Em sua longa carreira ele passou pelo Diário de Notícias, O Globo, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo , O Dia, redes Globo, SBT e Band e conviveu com centenas de profissionais, incluindo o colunista Ibrahim Sued, de que foi assistente por 14 anos, em vários veículos.

Em junho último, a editora Máquina de Livros lançou "Toca o barco", coletânea com depoimentos de 32 jornalistas que trabalharam com Boechat e também contam histórias de bastidores. A maioria bem-humoradas, típicas de redações e da irreverência do saudoso jornalista.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Ricardo Boechat: uma ausência

Em 1993, Manchete foi encontrar Ricardo Boechat na redação do Globo.
O colunista posou  para o fotógrafo Orlando Abrunhosa na mesa de trabalho,
que era sua trincheira. 
O jornalismo perdeu Ricardo Boechat no momento em que seu trabalho era mais importante.

O Brasil está precisando de indignação.

Muita.

E Boechat foi, na grande mídia, um dos poucos que não não se deixou calar e deu voz à justa indignação sem selecionar os alvos.

Em 1993, a Revista Manchete reuniu em uma matéria de várias páginas os principais colunistas da época. O título: "A guerra dos colunistas". O subtítulo: "Obrigados pela crise a dar menos importância às dondocas e badalações, eles partem para o jornalismo mais in do Brasil".

Boechat, um dos focalizados, comentou a mudança que motivava a pauta da revista.

- "O colunista teve que se transformar em repórter apurador", disse ele ao repórter Jorge Eduardo Antunes, sem sequer observar que sua obstinação pela notícia era um dos fatores da evolução do colunismo.

A força das redes sociais era então uma miragem, os fatos não eram acessados com um clique e os jornais impressos ainda eram a fonte mais disputada de notícias de várias áreas. Como apurador, Boechat era um cão farejador que se desafiava a contar o que nem sempre podia ser desvendado.

A internet provocou uma crise de identidade no jornalismo impresso, abalou a mídia, e Boechat, como tantos outros profissionais, teve que se reinventar. Firmou-se como âncora na TV aberta, sem  se empolgar com sites, canais de You Tube e redes sociais. Curiosamente, foi encontrar seu melhor público em um veículo cuja força é hoje subestimada: o rádio e o seu programa nas manhãs da Bandeirantes, de grande repercussão.


Ricardo Boechat recebeu justas homenagens. Uma, talvez, simbolize a missão cumprida junto ao público, a razão de ser do jornalismo. Foi a manifestação espontânea dos taxistas, dos quais a voz de Boechat foi passageira e, agora, torna-se ausência e saudade.

VEJA O VÍDEO DA HOMENAGEM DOS TAXISTAS, EM SÃO PAULO. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Ticiana Villas Boas vai para o SBT. E a polêmica bufada de Rachel Sheherazade

A jornalista Ticiana Villas Boas deixa a Band e assina contrato com o SBT. Mas a bela baiana não vai ser âncora de telejornal. Seu destino é a linha de shows onde vai apresentar o reality show “The Great Bake Off”, formato que o SBT comprou da BBC, e que vai reunir competidores que disputarão o título de melhor confeiteiro do Brasil. O programa vai ao ar no segundo semestre. Ticiana estava em licença-maternidade e a Band, onde ela apresentava o Jornal da Band, ao lado de Ricardo Boechat, teria sido surpreendida com o pedido de demissão de Ticiana. Nos bastidores, circula a versão de que a apresentadora poderia, ao voltar, ter seu contrato rescindido em função de cortes de custos, política que a Band tem adotado e que causou o afastamento de Rafinha Bastos, do "Agora é Tarde" e de dezenas de jornalistas e técnicos em São Paulo e no Rio. Na bancada do Jornal da Band, ao lado de Boechat, deve permanecer Paloma Tocci, que substitui Ticiana há alguns meses. Ricardo Boechat deve achar que a permanência de Paloma é bem melhor do que a ameaça que pairou no ar, no ano passado, segundo a qual Rachel Sheherazade poderia dividir com ele a bancada do Jornal da Band. Boechat já criticou a Sheherazade quando esta achou "compreensível" a atitude de um grupo de rapazes que espancou e acorrentou a um poste menor que supostamente havia praticado um roubo,  no Rio de Janeiro. Na ocasião, a apresentadora e o SBT foram alvos de representação por "apologia e incitamento ao crime". Coincidentemente, a Sheherazade também esteve no foco dos comentários de uma crise no jornalismo do SBT, na semana passada, quando ficou irada depois de ganhar uma bronca por ter feito uma careta durante o "SBT Brasil". A direção de jornalismo da TV do Sílvio Santos reclamou da reação caricatural de Sheherazade após uma reportagem sobre bailes funk. Segundo Flávio Ricci, colunista do UOL, ela teria ameaçado levar o caso a instância superior: "Então vocês vão censurar a minha expressão facial também? Já sei com quem tenho que falar!", Provavelmente, referia-se a Silvio Santos responsável por sua importação para São Paulo depois que a descobriu em uma TV paraibana.
O site Notícias da TV tem outras informações sobre o caso Sheherazade e mostra o momento da bufada da âncora após a matéria sobre o funk. Clique AQUI

terça-feira, 1 de dezembro de 2009