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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Salvador sai do chão e sai na frente... São três noites de Réveillon...

Claudia Leitte em ação. Foto de Valter Pontes/Agecom

Agito baiano. Foto de Valter Pontes/Agecom

Rumo a 2015. Foto de Valter Pontes/Agecom

Salvador (BA) é sinônimo de festa. O Réveillon baiano começa na noite de 29 de dezembro e só acaba quando o sol raiar no dia 1° de janeiro. Ontem, a atração maior foi a cantora Clãudia Leitte, que atraiu um multidão à Cidade Baixa, nas proximidades da Praça Cairú.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Iemanjá em Copacabana, hoje

Hoje, véspera do Réveillon, Copacabana é de Iemanjá. Foto Alexandre Macieira/Riotur

Sem fogos e shows, todas as atenção voltadas para a Rainha do Mar. Foto Alexandre Macieira/Riotur

Devoção e fé. Foto de Alexandre Macieira/Riotur
Há muito tempo, em uma galáxia muito distante, Iemanjá reinava em Copacabana na noite de 31. Cariocas e turistas, sem fogos e shows, reverenciavam a rainha do mar. Muitos fotógrafos da Manchete fizeram ensaios memoráveis nas areias de Copa iluminadas a vela. A tradição não morreu, mas foi antecipada em um dia. Até meados da década de 70 e começo dos anos 80, só havia fogos no Leme, em frente à antiga churrascaria Mariu's. Surgiu a cascata do Méridien (começou em 1977). Depois, alguns hoteis e casas como a Help passaram a montar na areia pontos de lançamentos de fogos. Vieram os shows e os recordes de público, ultrapassando os dois milhões. Os fogos eram lançados da areia até que um acidente fatal levou as autoridades a implantarem as balsas. Mesmo assim, Iemanjá não voltou para as areias da virada. Não havia mais clima espiritual para uma cerimônia mais religiosa. Os seguidores adotaram o dia 30, hoje, menos barulhento, como data ritual para pedir tempos melhores à orixá mais popular das religiões afro-brasileiras. Mas isso não impede que outras milhares de pessoas vistam o tradicional branco, amanhã, 31, em homenagem a Iemanjá, façam oferendas e, principalmente, pulem as sete ondas para pedir sorte.