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domingo, 5 de abril de 2015

Comédia política: Sucupira é em Mossoró e Odorico Paraguaçú está vivo? Jornalista é condenado por juíza depois de ironizar o prefeito da cidade


Em "O Bem-Amado", o prefeito Odorico Paraguaçú ganha um defunto de presente para inaugurar o cemitério da cidade. Em Mossoró, o jornalista Dianarte Pereira foi condenado pela juíza Welma Menezes por comparar o prefeito Silveira Júnior ao político de Sucupira vivido pelo saudoso Paulo Gracindo. Caixões mortuários doados a famílias carentes de Mossoró levam o timbre a prefeitura local. Dinarte comparou Silveira a Odorico. Leia abaixo matéria do Comunique-se sobre a condenação do jornalista. Foto Reprodução imagem TV Globo


Deu no Comunique-se

"Há limites à liberdade de imprensa". Essa é a visão da juíza Welma Maria Ferreira de Menezes, que acaba de condenar o jornalista Dinarte Pereira Assunção, do Portal no Ar, por publicar texto que questionava o uso de caixões com timbre da administração municipal de Mossoró, Rio Grande do Norte. Ao falar sobre o caso, o jornalista comparou o prefeito Silveira Júnior, do PSD, a Odorico Paraguaçu, lendário prefeito de Sucupira, a fictícia cidade de 'O Bem Amado'.
No texto, o jornalista informou que a administração municipal ordenou o timbre da gestão nos caixões distribuídos a quem por eles não pode pagar. "Os feitos de Silveira Júnior me remeteram a Odorico Paraguaçu, o cômico prefeito de 'O Bem Amado' que transformou em obsessão seu desejo em inaugurar o cemitério de Sucupira. Silveira e Odorico estão separados da realidade e ficção por uma fina camada de ironia", dizia a publicação veiculada em agosto de 2014.
Após o texto, Silvério Júnior resolveu abrir o processo. A magistrada que julgou a questão afirmou que a liberdade de imprensa tem limites. "Há limites à liberdade de imprensa, posto que não é dado a quem exerce o jornalismo, o direito de, dolosamente, atingir a honra de quem quer que seja. Ademais, a interpretação de um determinado texto tem que ser realizada no seu todo, e não em trechos individuais, sendo que, examinando-se o texto de autoria do querelado denota-se clara a intenção de ser atingida a honra do querelante, ao compará-lo a um personagem fictício de questionável conduta moral", avaliou Welma Maria.
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