Mostrando postagens com marcador Os Carbonários. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Os Carbonários. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Uma noite no Leblon com Danny-le-Rouge



Líder de Maio de 68 participa com Alfredo Sirkis do relançamento de Os Carbonários

Na foto de Luisa Albuquerque/Divulgação:
No debate, Sirkis à esquerda e Cohn-Bendit à direita.

Alfredo Sirkis na sessão de autógrafos. Foto de Luisa Albuquerque/Divulgação
por Roberto Muggiati (Especial para a Gazeta do Povo)
     Ambos são filhos de 68. Daniel Marc Cohn-Bendit completou 23 anos em 4 de abril daquele ano. Um mês depois, tornava-se mundialmente conhecido como Danny-le-Rouge, o grande líder do movimento estudantil de maio em Paris. Alfredo Hélio Sirkis completou 18 anos cinco dias antes da decretação do AI-5, em 13 de dezembro de 1968. Como a maioria dos militantes estudantis, caiu na clandestinidade durante os Anos de Chumbo.
     Passados 48 anos, Cohn-Bendit e Sirkis conversam sobre aqueles tempos no auditório lotado da Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, antes dos autógrafos de relançamento de Os Carbonários em edição de bolso. Sirkis escreveu o livro em Paris e em Portugal no final de seus nove anos de exílio, em 1979. Suas memórias cobrem um período crucial da resistência armada à ditadura militar: os 43 meses entre outubro de 1967 e maio de 1971 e mostram a transformação de um jovem secundarista em guerrilheiro urbano (na capa do livro, Sirkis, aos 19 anos, empunha um revólver na prática de tiro ao alvo). Prêmio Jabuti de biografia em 1981, o livro tem uma prosa leve e ágil apesar do peso do tema, uma história de terror, com clandestinidade, perseguições, prisões e torturas. O título do momento em que Sirkis, prestes a partir para o exílio, vê no Metro Copacabana o filme italiano, L’ano del Signore, com o título português de Os Carbonários, por tratar daquelas sociedades secretas libertárias do século 19 que combatiam a tirania e o imperialismo. “As aventuras desses conspiradores e guerrilheiros derrotados no século passado evocaram ao autor umas tantas analogias com contextos distantes e muito posteriores,” escreve Sirkis em 1980.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA GAZETA DO POVO. CLIQUE AQUI