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domingo, 16 de outubro de 2022

Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog divulga vencedores (*)



CATEGORIA ARTE – VENCEDOR

Três mulheres da Craco

Autoria: Carol Ito

Veículo: Revista Piauí


Categoria Arte – Menção Honrosa

Pós-Estupro

Autoria: Brum

Veículo: Jornal Tribuna do Norte


CATEGORIA FOTOGRAFIA – VENCEDOR

A dor da fome

Autoria: Domingos Peixoto

Veículo: Extra


Categoria Fotografia – Menção Honrosa

A narrativa desumanizante em torno dos assassinatos policiais no Rio de Janeiro

Autoria: Fabio Teixeira

Veículo: plataforma9p9


CATEGORIA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA EM ÁUDIO – VENCEDOR

O que os olhos não veem

Autoria: Ciro Barros – Reportagem, Entrevistas e Locução; Ricardo Terto – Produção, Roteiro e Edição de Som; José Cícero da Silva – Reportagem, Entrevistas e Locução; Alexandre de Maio – Ilustrações; Natalia Viana – Supervisão e Coordenação Jornalística

Veículo: Agência Pública


Categoria Produção Jornalística em Áudio – Menção Honrosa

Não sou mais o Pedro

Autoria: Tomás Chiaverini

Veículo: Rádio Escafandro


CATEGORIA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA EM MULTIMÍDIA – VENCEDOR

Mortes invisíveis

Autoria: Amanda Rossi – Repórter; Saulo Pereira Guimarães – Repórter; José Dacau – Repórter; Flávio VM Costa – Editor e coordenador do núcleo investigativo; Lúcia Valentim Rodrigues – Editor; Yasmin Ayumi – Arte; Gisele Pungan – Editor de arte; René Cardillo – Editor de arte; Douglas Lambert – Filmagens; Olívia Fraga – Edição

Veículo: UOL


Categoria Produção Jornalística em Multimídia – Menção Honrosa

A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia

Autoria: Mirelle Pinheiro

Veículo: Metrópoles


CATEGORIA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA EM TEXTO – VENCEDOR

Cercados e vigiados – PF legaliza seguranças que aterrorizam moradores de antiga usina de açúcar em Pernambuco

Autoria: Alice de Souza

Veículo: The Intercept Brasil


Categoria Produção Jornalística em Texto – Menção Honrosa

Mineração arada: quilombolas barram avanço de empresa inglesa na Chapada Diamantina

Autoria: Daniel Camargos – Repórter; Fernando Martinho – Repórter fotográfico

Veículo: Repórter Brasil


CATEGORIA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA EM VÍDEO – VENCEDOR

Crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico

Autoria: Alexandre Hisayasu, Valéria Oliveira dos Santos – Produção e reportagem; Henrique Souza Filho – Técnico; Alexandro de Oliveira Pereira – Cinegrafista; Luciane Marques de Oliveira – Produção; Wagner Luis Suzuki – Editor; Gustavo Pereira Pacheco – Editor de imagem; Everton Altafim – Editor de imagem; Anderson da Silva – Editor de arte; Luciano Abreu – Produção

Veículo: Rede Globo


Categoria Produção Jornalística em Vídeo – Menção Honrosa

Não merecia ser humilhado; PM arrasta suspeito em moto e recria cena da escravidão em São Paulo

Autoria: Guilherme Belarmino – Repórter; Marconi Matos – Repórter cinematográfico; Eduardo de Paula – Repórter cinematográfico; Marcos Barcarollo – Técnico de Captação de Som; Raphael Moura – Técnico de Captação de som; Marco Aurélio Silva – Designer; Aline Lima – Designer; Esther Radaelli – Produtora; Renato Nogueira Neto – Editor; André Alaniz – Editor de imagem; Flávio Lordello – Editor de imagem

Veículo: Rede Globo / Fantástico


Categoria Produção Jornalística em Vídeo – Menção Honrosa

Identidade, o direito à vida transvesti

Autoria: Silvia Bessa – Direção, roteiro e coordenação executiva; Luiz Henrique Carneiro Siqueira – Codireção, direção de fotografia, videomaker e edição; Marcionila Teixeira de Siqueira – Entrevistas, produção de entrevistas e pesquisa; Diego Vieira Nigro de Almeida – Videomaker de imagens aéreas

Veículo: TV ESA PE e TV Universitária PE


CATEGORIA LIVRO-REPORTAGEM – VENCEDOR

Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo

Autora: Eliane Brum

Editora: Companhia das Letras


Categoria Livro-Reportagem – Menção Honrosa

Dano colateral: A intervenção dos militares na segurança pública

Autora: Natalia Viana

Editora: Objetiva


Categoria Livro-Reportagem – Menção Honrosa

Meninos malabares: retratos do trabalho infantil no Brasil

Autores: Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano

Editora: Panda Books



(*) O Prêmio Vladimir Herzog é promovido e organizado por uma comissão formada por: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Conectas Direitos Humanos, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional), Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo (OAB-SP), Periferia em Movimento e Instituto Vladimir Herzog (IVH).

Os parceiros da 44ª edição são: Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), TV PUC , Canal Universitário de São Paulo (CNU), União Brasileira de Escritores (UBE) e OBORÉ.


Fonte: Instituto Vladimir Herzog

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Assinado por 1004 jornalistas, manifesto histórico que denunciava manipulação da investigação do Caso Vladimir Herzog completa 45 anos.


Reproduções/Instituto Herzog

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por José Esmeraldo Gonçalves

Em fins de janeiro de 1976, um importante documento circulou nas redações do Rio, São Paulo e outras capitais. Era o manifesto "Em Nome da Verdade" que pedia esclarecimentos sobre a investigação do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, no Doi-Codi paulista, em 25 de outubro de 1975. 

A farsa estava montada. Uma portaria do II Exército se referia à apuração do "suicídio", já impondo a futura e falsa versão oficial da ditadura em proteção aos torturadores que mataram Herzog. 

Restava reagir à mentira. Um total de 1004 jornalistas assinaram o manifesto. Ler a relação é simbolicamente reencontrar nomes de uma geração de caros e combativos colegas, entre os quais muitos que deixaram saudades. O documento circulou nas redações da Bloch, no Russell, onde Pedrosa Filho, então chefe de reportagem da Fatos & Fotos, colheu assinaturas. Em toda a Bloch foram mais de 30 apoios. O manifesto foi publicado no Estadão, no dia 3 de fevereiro de 1976, há 45 anos. 

Em março de 2020, o MPF apresentou denúncia contra seis pessoas pelo assassinato e por terem forjado o suicídio de Herzog. O caso foi parar na 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, famosa por negar  todas as denúncias do MPF sobre os crimes da ditadura militar. Dois meses depois, a denúncia foi... rejeitada.



Reprodução

No livro "Dossiê Herzog - Prisão, tortura e morte no Brasil",. Fernando Pacheco Jordão agradece aos 1004 jornalistas que assinaram o manifesto.

O texto do manifesto "Em nome da Verdade", com a relação dos jornalistas que o assinaram (agora 1006, com dois nomes recuperados) pode ser lido AQUI

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Jornal "EX", um alternativo que fez história

Em mais uma iniciativa para a preservação da memória dos meios de comunicação brasileiros, o Instituto Vladimir Herzog e a Imprensa Oficial lançam caixa especial com 20 números em versão fac-símilar do jornal "EX", o alternativo que combateu a ditadura nos anos 70. Na caixa, as 16 edições que foram às bancas  e quatro que foram recolhida pelo militares. “Ex-tra” e “Leia mais um”, produzidas com o mesmo tom editorial mas nomes diferentes para driblar a censura. Produzido entre 1973 e 1975, mensal, o EX trouxe na capa da primeira edição Hitler, nu, tomando sol em uma praia tropical. A manchete e a matéria de capa do 16º acabaram decretando o fim do jornal, tornando-se a última edição distribuída sob o nome EX-. “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós – a morte do jornalista Vladimir Herzog”, que revelava o assassinato de Herzog pelos militares, em outubro de 1975, e vendeu 50 mil exemplares. A redação tinha nomes como Dacio Nitrini, Fernando Morais, José Hamilton Ribeiro, Mylton Severiano, Narciso Kalili, Hamilton Almeida Filho, Amâncio Chiodi e Paulo Patarra. Organizador da obra, Dacio Nitrini participou de todas as edições do “ex-“. “Costumo chamar o jornal EX- como um grande nanico que resistiu á ditadura”. Em relação à importância do EX-“ na luta contra o regime militar, Mylton Severiano, na edição especial feita para o lançamento, define: “O EX-16 foi obra-prima de trabalho em equipe. Trinta anos mais tarde, em 2005, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo incluiria ‘A Morte de Vladimir Herzog’ no livro 10 Reportagens que abalaram a ditadura”.
A nova edição, feita pelos editores da época e os profissionais da Imprensa Oficial, traz toda a história da publicação e contextualiza a verdadeira saga que foi produzir esse tipo de publicação durante a repressão: as inúmeras “visitas” dos militares à redação, as ameaças de morte e as prisões no DOPs. Mas, acima de tudo, havia o prazer do convívio com grandes nomes do jornalismo nacional.
O lançamento acontece no dia 29 de junho (terça-feira) na Livraria da Vila (Al. Lorena, 1.731, São Paulo), às 19 horas, em comemoração ao primeiro ano do Instituto.

Fonte: Fabio Bahr e Ivani Cardoso (Lu Fernandes Comunicação e Imprensa).