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segunda-feira, 12 de março de 2012

Tatu-bola: indicação para mascote da Copa pode ajudar a evitar extinção do animal


A Associação Caatinga foi uma das organizaçoes que fizeram campanha para o Tatu-Bola. A indicação pode impulsionar iniciativas que evitem a extinção do animal. Clique AQUI.
 por JJcomunic
O tatu-bola foi anunciado como o mascote da Copa de 2014. Ameaçado de extinção, o animal disputava com a onça pintada, a arara, o jacaré e até o Saci Pererê. O tatu-bola está em extinção. Uma das suas características, como defesa contra predadores, é transformar-se em uma bola, um atrativo a mais para a Fifa. Mas a escolha ainda não foi confirmada oficialmente pela entidade.

sexta-feira, 9 de março de 2012

A paciência da Fifa está no fim...

Reprodução site O Globo
João Saldanha costumava se referir aos "velhinhos da Fifa". Falava do "board" da entidade, um espécie de junta de conselheiros, que reúne uma turma entre 70 e 80 anos, talvez até mais, a maioria ingleses, conservadores, que cuidam do futebol como de um filho afinal parido e criado por eles. São eles que reagem lenta e cuidadosamente às insistentes propostas de mudanças de regras, de uso de tecnologias como vídeos e sensores. Analisam, estudam, estudam, tomam chá, um dia decidem, sem pressa. Não gostam de nada que ameace a essência do futebol. E a Copa é a grande festa do futebol. Daí, se a paciência dos velhinhos acaba nemo Blatter segura a onda.
(Obs: como já foi dito aqui, a Fifa tem até junho, dois anos antes da Copa, para tirar o time de campo e procurar um país que queira realmente sediar o maior evento do futebol. Candidatos não faltam.) 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Copa do Mundo no Brasil corre risco

por Gonça


Volto a dizer: sou a favor da Copa no Brasil. Mas a Fifa não sabe onde se meteu e o bicho está pegando. As verbas nem sairam e as duas principais sedes do Mundial, Rio e São Paulo, já estão patinando na política e nos interesses de uns e outros. O Morumbi apresentou um projeto inicial que não atendia às especificações exigidas pela entidade. Foi considerado inadequado. O impasse continua. O Rio, no momento da candidatura, ofereceu um projeto para uma completa reforma e modernização do Maracanã mas já o alterou tanto que virou outro. Marcou o início das obras para março, com o fechamento do estádio para todos os jogos e eventos. Mas já mudou de idéia. O estádio fica aberto no mínimo até agosto e o governo estadual já sinaliza outro adiamento: a Secretária de Esportes palpita que não há necessidade de fechar o Maracanã para obras por três anos. Uns dois anos e picos, na opinião dela, bastam. Ou seja, o Maracanã não vai ser realmente reconstruído. Vai passar por uma "reformazinha": um puxadinho aqui, uma torneira nova no banheiro ali, um refletor novo acolá, um tapete recondicionado na tribuna de honra...  Vai ter estacionamento novo? Não. Há uma idéia luminosa de usar a Quinta da Boa Vista. Além dos problemas do Rio e São Paulo, há licitações adiadas em outros estados.
João Saldanha dizia que a Fifa era a entidade mais conservadora do mundo. Detesta sobressaltos. Vejam as regras do futebol: eles estudam, estudam e levam décadas para fazer uma ou outra alteração. Existe na entidade um organismo curioso. Trata-se da International Board, fundada em 1886, formada pelas federações de futebol de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, além da Fifa. Os "velhinhos" da board, como dizia Saldanha, gostam de rotina, calma, pensam e planejam muito antes de qualquer mudança. Eles cuidam apenas das regras do futebol mas são influentes na Fifa. E impacientes. Está chegando o inverno europeu. Lá nas highlands da Escócia, em uma noite gelada, preso em casa, um desses velhinhos pode começar a desconfiar que a Fifa entrou em uma fria ao se envolver com políticos brasileiros. E vai mexer seus pauzinhos. E a Fifa, que não é boba, sempre tem tem um Plano B. Na América do Sul, Colombia, que está com um projeto pronto. Em último caso, com dinheiro para montar uma Copa em três anos: o rico Catar, interessadíssimo em sediar um Mundial. Você acha que essa virada de mesa é improvável? Há precedentes. Anote aí: a desconfiança em relação à América do Sul não é novidade. O único caso de um país desistir, depois de escolhido para sediar uma Copa, a de 86, deu-se por aqui, quando a Colombia "pediu pra sair". Na ocasião, o plano B da Fifa foi o México que promoveu seu segundo e bem-sucedido torneio. O detalhe que é aquela Copa foi oferecida ao Brasil, mas os militares (o ditador de plantão era o general Figueiredo) amarelaram e se recusaram a  receber a Copa.
Em 1938,  a Fifa decidiu fazer uma Copa novamente na Europa, rompendo um acordo de revezamento. A Argentina era a candidata natural mas havia uma certa insegurança quanto à capacidade do país-organizador e a Copa foi para a França. Alguns países sul-americanos boicotaram o Mundial, apenas Brasil e Cuba representaram o continente. Bom lembrar que o Brasil sediou a Copa de 50 quase por acaso. Com a Europa destroçada pela guerra e o comprometimento da Argentina com os nazistas, sobrou para o patropi. Alô, Ricardo Teixeira, Sergio Cabral! Fiquem de olho! Há tempo de dar um basta nesse amadorismo mas tem gente pisando na bola da Copa.