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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como diria Lourival de Caxias, o pensador da Baixada, "as madama tão batendo cabeça". Dilma manda bilhete a ministras perguntando que acordo é esse que o governo dela fez sobre o Código Florestal. "E eu não sei de nada?"


Reprodução IG

Reprodução IG
Deu no IG. Dilma Rouseff fez um bilhetinho à moda Jânio para as ministras Ideli Salvati, das Relações Institucionais, e Izabela Teixeira, do Meio Ambiente. Pergunta se o governo fez um acordo com os ruralistas, como os jornais estão publicando, e reclama que estava boiando. "Por que os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso sobre o Código Florestal? Eu não sei de nada?", escreveu Dilma. O IG cita que no bilhete dá para ver uma parte da resposta de Izabela, que na verdade é uma pergunta de quem está mais perdida do que deficiente visual em tiroteio: "Não houve acordo com o governo"? Diante disso, Lourival de Caxias, o pensador da Baixada, acaba de ligar do orelhão para dizer que "as madama do Planalto tão batendo cabeça e subindo nas tamancas".
Leia no IG, clique AQUI

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Senado aprova Código do Desmatamento. Ou Dilma veta a nova legislação ou vai virar a "Dama da Motosserra".


El Pais

Greenpeace pede que Dilma vete o Código

The Economist

The Telegraph

The Wall Street Journal
 por JJcomunic
O Brasil é hoje assunto dominante na imprensa internacional. Anistia para desmatadores, licença para destruir, redução de áreas sob proteção são as chaves para o Código do Desmatamento que o jogo e a chantagem política impõem ao Brasil e ao mundo.
O perdão das multas impostas a quem desmatou até 2008 é, na verdade, um terrível recado: será permitido continuar desmatando já que daqui a alguns anos as mesmas forças que criaram essas leis da terra arrasada farão emendas ao código com novos perdões. Quem duvida? É o que sempre acontece. Anistia fiscal no Brasil é cíclica. Mas o pior é que o Código remunera quem destruiu. Quer ver? Há um dispositivo que indeniza que desmatou menos do que a a nova lei determina. Como foram ampliadas essas áreas, desmatadores que por acaso ficaram abaixo da nova cota embolsarão uma restituição. Ou seja, causam duplo prejuízo: destruiram florestas e o caixa do governo ainda lhes pagará por isso. 
O projeto voltará para nova votação na Câmara, que poderá piorá-lo. A última instância é o veto da presidente da República. Ou Dilma Rousseff usa a caneta e cancela a festa dos desmatadores ou entra para a história como a "Dama da Motosserra". 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Código Florestal: ainda resta uma verde esperança

por Eli Halfoun
O Brasil sempre teve características muito próprias (algumas inusitadas). Agora acaba de ganhar mais uma: é o único país do mundo que tem um Código Florestal que não protege a floresta e, portanto, o Meio-Ambiente. Pelo contrário permite e de certa forma até incentiva a impunidade e o desmatamento assassino – um assassinato coletivo cometido contra toda a população. É de se esperar que o Senado também não entre nesse jogo ridículo e cruel e não aprove uma única linha de um Código que convenhamos nada tem de florestal. É preciso preservar a natureza e, portanto, o homem. Ainda resta uma esperança. Afinal, o verde que é o das matas, também é a cor da esperança. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Motosserra de ouro para líder ruralista dos Demos. Falta premiar o deputado Aldo Rebelo (PCdoB)

A senadora ruralista Kátia Abreu (DEM) "homenageada" em Cancún com a Motosserra de Ouro. A "honraria" foi uma iniciativa de índios da Amazônia, que sofrem com os desmatamentos. Foto: Divulgação
por JJcomunic
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), da bancada ruralista que defende mudanças no Código Florestal que ameaçam o meio ambiente, legaliza mais desmatamentos e anistia desmatadores, recebeu ontem em Cancún, a  Motosserra de Ouro, prêmio que "homenageia" a compulsão antiambientalista dos ruralistas. A senadora teria ficado irritadinha mas a foto correu o mundo. Aliás, tudo indica que só o mundo - deixando de comprar carne, soja, madeira e outros produtos oriundos ou derivados de regiões desmatadas, como já vem fazendo - pode conter a ambição desenfreada de muitos desses grupos que exploram terras brasileiras. Exportação, só com certificação ambiental e prova de que respeita os trabalhadores e não usa mão de obra escrava. E o Brasil espera que essas mesmas regras de comércio que tendem a se tornar mais rígidas enquadre igualmente as vendas no mercado interno. Se desmatar não doi na consciência de muitos, que doa no bolso. Na tentativa de implosão do Código Florestal, os ruralistas e o relator do projeto, o deputado Albo Rebelo (PCdoB-SP), são parceiros. Aldo também devia estar em Cacún para receber sua motosserra ao lado da aliada. Que os índios providenciem outro exemplar para o deputado e o levem a Brasília.