sábado, 30 de abril de 2016

Memórias da redação: há 30 anos, a imprensa esportiva já discutia se a seleção brasileira devia formar um time-base de "locais" ou se era melhor insistir nos "estrangeiros" não liberados pelos seus clubes para treinar

(do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou")
Em 2007, a imprensa esportiva debatia: a seleção brasileira deveria convocar os jogadores que atuavam na Europa e que raramente são liberados para um período mínimo de treinamento ou se seria melhor formar um time-base com os craques que estavam aqui e que, por isso, podem treinar mais?
A discussão não era nova. Às vésperas da Copa do México, em 1986, o colunista da Fatos, Sandro Moreyra, escreveu:
"Voltou, então, Telê, para dirigir as Eliminatórias e sob aplausos gerais convocou os "italianos", base do seu time em 1982: Zico, Falcão, Sócrates, Edinho, Cerezo, Júnior. 
Da convocação para a Copa do México em fevereiro e até agora, Telê só fez esperar que o joelho de Zico se comportasse bem, que Falcão, Oscar e Sócrates voltassem à forma. Como nada disso aconteceu, a seleção, a duas semanas da estréia, só tem um jeito: é apelar para um milagre".
Sandro Moreya estava certo na sua previsão: o milagre não veio e o Brasil perdeu a Copa nos pés da "geração perdida", na definição do cronista aquele grupo de craques que embora excepcional não foi campeão do mundo.

Jornalista que fez perfil de Melania Trump, candidata a primeira-dama da Casa Branca, é ameaçada

Apoiadores do republicano Ted Cruz, concorrente de Donald Trump nas primárias, usam a imagem da mulher do milionário:  "Conheça Melania Trump, sua próxima primeira-dama" e "Ou você pode apoiar Ted Cruz na próxima terça". 

Melania em matéria de promoção de sua linha de joias.

Em antiga matéria para a GQ, em 2000. Se chegar à Casa Branca, Melania será a primeira primeira-dama dos Estados Unidos a ter posado nua para uma revista. Jackie Kennedy não vale, pois foi fotografada nua por paparazzo e já não era first lady. 
por Ed Sá
Nos Estados Unidos, como aqui, a direita monta seus pelotões de intolerância e ameaça quem discorda dos seus agentes e mecanismos para chegar ao poder. A jornalista Julia Ioffe escreveu há poucos dias, para a GQ, um perfil da mulher de Donald Trump. Foi o que bastou para receber ofensas e até ameaças de morte por parte de pessoas que diziam saber dos seus passos, endereços, dados etc. Traçar o perfil de uma eventual primeira-dama não é invasão de privacidade mas interesse jornalístico. Melania Trump, uma ex-modelo eslovena que pode chegar à Casa Branca deve ser decifrada. Foi o que a jornalista fez.

Alguns tópicos que irritaram os Trump e seus seguidores:

* Melania afirma na entrevista que Jackie Kennedy, viúva de um democrata, será seu modelo de primeira-dama.
* O filho, Barron, veste ternos quase sempre. "Ele não é uma criança moleton", diz Melania.
* Uma das qualidades que Trump vê em Melania: ela não peida (!). Já ela afirma que a chave do sucesso para o casamento dos dois é manter banheiros separados. Deduz-se que Trump não seria modesto em gases e odores.
* Um repórter perguntou certa vez a Trump como ele reagiria se Melania sofresse um acidente e tivesse seu rosto atingido, um braço mutilado etc. "Ficaria com ela"? Trump respondeu: "Como é que ficaram os seios?". O repórter afirmou que os seios, um dos belos atributos de Melania, não foram atingidos no hipotético acidente."Então, sim, claro, ficaria com ela", concluiu Trump.
* A revista revela que um empresário de Melania, na sua época de modelo, costumava enviar suas contratadas, "com o intuito de promovê-las",  para festas que reuniam milionários e playboys. Foi em uma dessas que ela conheceu Trump. O empresário chegou ao local da festa acompanhado por outra jovem, mas foi imediatamente levado a conhecer Melania. Na época, segundo a matéria, a carreira de modelo de Melania declinava em função da idade, quase 30 anos.
* Ela admitiu na matéria que encontrou em Trump "poder e proteção". E confessa que o acha muito parecido com o seu próprio pai.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Parou na "lei seca": menina tenta subornar policiais com nota de 100 e jogo de pernas. Não evita prisão mas vira musa na internet. Veja o vídeo...

Lorena Aguirre tenta subornar os policiais. 

Dá um jeito de mostrar o pernão

Abaixa a alça...

...do vestido, mas não tem jeito...
...uma policial feminina acompanhada de um colega que parece o Sarney não se sensibiliza e leva a menina em cana por dirigir alcoolizada. 
por Ed Sá
A internet pode fazer uma pessoa comum entrar em modo celebridade das maneiras mais surpreendentes possíveis. Dessa vez, fez a fama de uma bela estudante mexicana, Lorena Aguirre, 18 anos, que em poucos dias já obteve perto de 500 mil fãs e milhares de curtidas. 

Tudo porque ao sair de uma balada, em Guanajuato, fez um strike em dois carros estacionados. Visivelmente "borracha", ela primeiro tenta subornar os policiais com uma nota de 100 pesos. 

Sem sucesso - 100 pesos são pouco mais de 20 reais -, apela para a sedução: de vestido curto, exibe belas pernas, focaliza os olhos verdes nos homens da lei e, como último recurso, até abaixa as alças do vestido. 

Não deu sorte: aparece uma policial feminina jogo duro que a leva em cana por dirigir alcoolizada. Só que toda a cena foi filmada por mais de um celular. Os vídeos e memes bombam na web e o caso virou matéria até em jornais europeus.
Houve uma época em que Nelson Rodrigues escrevia crônicas a partir de pequena notícias de jornal. Era a seção "A vida como ela é" do antigo "Última Hora". Hoje, a internet produz esses mini docudramas a cada minuto.
Lorena foi globalizada, ganhou uma hastag - #lady100pesos -, passou nove horas detida e foi liberada após pagar uma multa de 500 pesos. Ela pediu desculpas pela confusão através do Facebook.



VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI


Jornalistas processam diretores do New York Times por discriminação

Dois executivos do jornal The New York Times respondem na justiça por discriminar dois ex-funcionários. Em comunicado interno, Mark Thompson e Meredith Levien citaram o funcionário ideal como sendo "jovem, branco e solteiro".  Os autores da ação são Ernestine Grant, de 62 e Marjorie Walker, 61, que acusam a dupla de gestão prática para formar a "equipe ideal" baseada em princípios preconceituosos e racistas. Thompson, CEO no NYT, é ex-chefe da BBC onde também foi acusado de discriminação. Nas redes sociais, os executivos foram criticados por adotar um "estilo inspirado no nazismo", a partir de uma "purificação" genética, etária e civil.
No Brasil, tal prática é de certa maneira institucionalizada, sem grandes contestações. Há métodos formais e informais para esse tipo de procedimento seletivo. Mas pelo menos um grupo de comunicação estipula formalmente como data limite para seus funcionários na empresa os 60 anos de idade.

Chernobil: o drama e as sequelas dos fotógrafos que, há 30 anos, cobriram o acidente nuclear

Valery Zufarov e Volodymyr Repik em Chernobil, 1986. Foto UNC Museum 

por Jean-Paul Lagarride
Nos últimos dias, a mídia mundial publicou muitas matérias recordando a tragédia nuclear de Chernobil, em 26 de abril de 1986, há 30 anos. Foi quase que uma pauta obrigatória.

Coube ao Le Monde abordar um ângulo que a maioria dos veículos esqueceu: o drama dos poucos fotógrafos que conseguiram chegar ao local duas ou três horas após o acidente.

Um deles, Anatoly Rasskazov, sobrevoou em helicóptero o reator 4, com o núcleo ainda exposto. Outros três fotógrafos - Igor Kostin, Volodymyr Repik e Valery Zufarov - chegaram ao local no mesmo dia da explosão. Os quatro trabalhavam para instituições estatais.

A maioria das imagens foi recolhida pelas autoridades soviéticas, outras danificadas pela forte emissão de raios beta e gama que velava negativos. Uma das fotos de Rasskazov foi publicada doze dias depois da tragedia.

Foto de Anatoly Rasskazov/UNC Museum
Repik e Valery Zufarov também também fizeram fotos aéreas, a cerca de 25 metros de altura sobre o reator ainda com as placas de grafite fumegantes. Rasskazov foi exposto a uma radiação quase fatal e passou por processo de descontaminação.

Kostin desceu do helicóptero direto para um hospital. Ele foi o único a saltar do aparelho em pleno telhado da usina. Passou a sofrer de depressão e dizia sentir permanentemente um "gosto de chumbo" na boca. Até sua morte, em 2015, continuou voltando ao local do acidente e acompanhando a vida de sobreviventes contaminados.

Anatoly Rasskazov morreu em 2010, aos 66 anos, de câncer. Valery Zufarov também teve sequelas e morreu em 1993, sete anos depois de Chernobil.

Volodymyr Repik morreu em 2012 e foi o único a não sofrer sequelas provocadas pela cobertura fotojornalística da explosão do reator.

Brasil dá exemplo e Chile adota leis para proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em casas particulares

Foto Ministerio del Trabajo/Chile.
Poucos países têm leis próprias para trabalhadores em casas particulares. O Brasil foi um dos pioneiros ao legislar sobre a categoria, reconhecendo o trabalho digno e impedindo a exploração, a falta de proteção, o excesso de horas trabalhadas e garantindo, enfim, os direitos trabalhistas das "domésticas" (aliás, um nome impróprio adotado aqui). Em 2014, o Chile aprovou lei semelhante, posteriormente sancionada. Nessa semana, a presidente do Chile, Michele Bachelet deu uma passo a mais ao assinar a convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que que conclama os países a assumirem o compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras em casa particulares. Bom lembrar que recentemente, jovens brasileiras que foram para a Irlanda trabalhar como babás e assim custear estudos denunciaram abusos, casos de assédio sexual, de exploração financeira, segundo denúncias apuradas pela ONG Migrant Rights Centre, sem amparo na legislação local.


UTILIDADE PÚBLICA


Vai pro altar ou não vai?

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Na Maxim, Sara Sampaio, a modelo portuguesa que é formada em matemática avançada


por Clara S. Britto
Sara Sampaio. O nome é familiar, mas não é de uma brasileira. A portuguesa, de 24 anos, capa da Maxim americana, é uma modelo em ascensão. Ou já no topo. É uma das angels da Victoria Secret. Segundo a revista, ela podia ter começado a carreira aos 16 anos, quando ganhou um concurso para estrelar uma campanha publicitária, mas os pais a convenceram a não deixar os estudos. Sara entrou para uma universidade onde se formou em matemática avançada. Durante uma viagem a Londres, chamou a atenção de agências e tornou-se modelo profissional. Em passarelas de louras, os cabelos negros da portuguesa valem milhões. Depois de fazer campanha mundial para a Axe, ela é vista em outdoors em toda a Europa como musa da grife italiana Calzedonia, que também tem como modelo a brasileira Adriana lima.

A polêmica comediante Amy Schumer está na Vanity Fair fotografada por Annie Leibovitz. E com a vagina em chamas


Reproduções Vanity Fair


por Niko Bolontrin
A capa da Vanity Fair de maio é a atriz e comediante Amy Schumer, do canal Comedy Central, onde apresenta o polêmico "Inside Amy Schumer". Amy é também a protagonista do filme  "Trainwreeck", algo como "Descarrilada ou "Descompensada", uma comédia romântica ainda não lançada no Brasil.
Ela está na moda, seu programa está na terceira temporada. Contudo, Amy tem sido criticada por suas piadas consideradas racistas, foi acusada de plágio mais de uma vez e de explorar estereótipos sobre mulheres, mas é elogiada por Woody Allen.

Foto de Annie Leibovitz para a Vanity Fair. Reprodução Instagram
Annie Leibovitz fotografou a atriz para a capa da Vanity Fair em clima hollywoodiano clássico. Uma sessão de fotos comportada até que Amy implorou para que a fotógrafa a clicasse usando apenas uma camiseta, sem nada por baixo, nem muito embaixo. Amy gosta de fazer piadas sobre vagina. Brinca frequentemente sobre "coisas de mulheres", daí a acusação de usar estereótipos. No Globo de Ouro mencionou no palco sua compulsão por se coçar na região. No show, falou da sua ideia de lançar o iogurte Yo-Puss próprio para minimizar eventuais odores íntimos.

A atriz ficou tão empolgada com a foto de bastidores -  photoshopada como uma vagina literalmente em chamas -  que postou a imagem no Instagram. "Expliquei a Annie o quanto era importante para mim e ela finalmente concordou. Eu me senti poderosa e bela. Ela entendeu. Ou talvez ela correu para o banheiro para vomitar. Foi um dos momentos mais significativos da minha vida ", escreveu.

Ao estilo Amy, a camiseta também é provocativa e não tem nada de politicamente correra: "No coffee, no workee" ironiza o inglês típico dos chineses de lavanderia de Los Angeles que costumam avisar aos cliente: "No tickee, no washee".

Estudo revela detalhes do faturamento publicitário da mídia em 2015

A Kandar Ibope Mídia acaba de lançar um detalhado relatório sobre o comportamento do mercado publicitário em 2015. Confira alguns tópicos: 

* O volume de verbas aplicadas na mídia em geral cresceu em 9% em relação a 2014, alcançaNdo R$ 132 bi, mas descontada a inflação registrou-se uma retração de 0,9%. Mesmo assim, um desempenho acima da totalidade da economia do país.

* TV e TV paga ficaram com 70% dessas verbas, patamar semelhante ao ano anterior.

* O meio Jornal perdeu 15% das verbas publicitárias em relação ao ano anterior.

* O meio Revista perdeu 5% dos anúncios.

* O meio Rádio cresceu 2% em 2015.

* O meio Cinema foi o que mais cresceu: 37%.

* O meio digital com um faturamento de R$8,7 bi alcança 7% do bolo total de R$132 bi em 2015. Como a metodologia da pesquisa foi mudada não é possível comparar 2015 com 2014. Mas o estudo considera expressivo os números do meio. Revistas, por exemplo, alcançaram no ano passado um total de R$ 5,3 bi. O meio Jornal, que faturou R$16,8 bi.

* Apesar da crise, vários setores aumentaram seus investimentos em publicidade. Entres estes, varejo, produtos farmacêuticos, alimentação, mercado financeiro e seguros, serviços ao consumidor, segmentos de cultura, esporte, lazer e turismo.

* Diminuíram suas verbas publicitárias: setores de veículos, combustíveis, bebidas, higiene pessoal e beleza, mercado imobiliário.

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO DO KANDAR IBOPE MÍDIA, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Cantora Malu Gavassi protesta contra excesso de photoshop e de produção na sua capa para a revista VIP: "Robô editada".

Reproduçõa/Instagram
por Clara S. Britto
As revistas tanto abusaram no photoshop que há uma espécie de rebelião das modelos, celebridades  e mulheres comuns contra o artificialismo das fotos retocadas, produzidas demais e alteradas pelo soft. Às vezes, os diretores de Arte perdem a linha e criam verdadeiros clones das fotografadas.

A cantora Manu Gavassi reclamou no Instagram dos resultados do ensaio que fez para a revista VIP. Ela afirma que não se reconheceu "com tanto photoshop".

Também nos Estados Unidos e na Europa muitas estrelas de capa botaram o bloco na rua contra essa mania de fotos perfeitinhas. Elas alegam que as meninas, desde cedo, passam a ser vítimas de uma padrão de beleza que é uma mentira. Depois de revelar que ela mesmo, aos 15 anos, se sentia um "patinho feio", Malu postou no Instagram seu  próprio e  autêntico ensaio.

Ela escreveu:

"Olhando agora essa minha capa, resolvi fazer o meu próprio ensaio sensual com uma fotógrafa que além de ser uma das minhas melhores amigas é uma das mulheres que mais admiro @maqui.nobrega. Fotografamos na minha casa, de manhã, com pouca maquiagem e sem retoque nenhum, do jeito que me sinto mais linda e confiante (foto da direita) bem diferente da robô editada tentando ficar confortável em um maiô, sem poder de escolha sob sua própria imagem, como na foto da esquerda. Isso não é ser linda e sexy. Pra mim ser linda é acordar descabelada e se amar, é amar suas curvas e seus ossinhos, ser linda é sorrir sem motivo, é ser feliz, é não precisar impressionar ninguém nem se desesperar pra se encaixar em padrões surreais, é ser inteligente. É ser especial com seus defeitos e qualidades. É ser você. Você tem o direito de se sentir linda. Depois de anos sofrendo pra que a minha imagem agrade as pessoas e a mim, anos tentando ser parecida com capas de revista, percebo que ser linda e sexy na vida real é o oposto disso". 


    Malu Gavassi publicou o ensaio pessoal no Instagram: sem maquiagem, descabelada com "curvas e ossinhos". Foto: Reprodução Instagram

Jornal do Commercio: o segundo impresso mais antigo do Brasil chega ao fim


A redação do Jornal do Commercio, no Rio de Janeiro, conclui hoje, no começo da noite, a edição que vai para as bancas amanhã. E, em seguida, desliga pela última vez os computadores. O último a sair apagará a luz. Infelizmente, um triste gesto que tem se tornado rotina na vida profissional de muitos jornalistas.

Fundado em 1827, o segundo jornal mais antigo do Brasil - o Diário de Pernambuco, dois anos mais velho, é o líder do ranking dos veículos ainda em circulação - é mais uma vítima das novas mídias. Mas seu desgaste, que se acentua há anos, também é atribuído à cartelização dos meios de comunicação. no Brasil, que torna impossível a concorrência com os poucos grupos predominantes.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Edward Snowden: filme de Oliver Stone sobre o herói que denunciou a máquina policial de espionagem americana já tem trailer oficial...


por Ed Sá
Previsto para ser lançado no ano passado mas adiado sem maiores explicações - provavelmente porque em 2015 chegou aos cinemas documentário "Citizen Four", também sobre o monitoramento global de cidadãos e empresas por parte dos Estados Unidos -, o filme "Snowden", dirigido por Oliver Stone, acaba de ter seu trailer oficial lançado na web.

Edward Snowden, o ex-analista de sistemas que, por questões de ética pessoal, abriu a caixa- preta da espionagem promovida pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a poderosa NSA, instituição policial de controle político, informações e vigilância totalitária do governo americano, tem Joseph Gordon-Levitt como protagonista. Além dele, estão no elenco, Shailene Woodley, Zachary Quinto (no papel do jornalista Glenn Greenwald, que publicou o material obtido por Snowden, Nicholas Cage e Rhys Ifans.

"Snowden" estreia nos Estados Unidos em setembro e não tem data ainda para chegar ao Brasil.

Procurado pela CIA e alvo de ameaças de morte - o Parlamento europeu recebeu denúncia de que agentes americanos tentavam assassiná-lo-, Edward Snowden pediu asilo político a 21 países, entre ele, o Brasil, mas só a Rússia aceitou recebê-lo. O americano foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz e já recebeu homenagens de centenas de organizações que  o consideram um herói da integridade, da ética e dos valores democráticos.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

Argentina sob arrocho neoliberal é um alerta: o Brasil da chapa Temer-Cunha será a bola da vez...

(Daniel Oiticica, de Buenos Aires para o Blue Bus) 

“Quero voltar a estar mal” | 
A Argentina vê renascer 
a música de protesto
 Ignacio Copani é um cantor e compositor argentino de 58 anos, autor de mais de 1.200 canções em mais de 30 anos de carreira. É também um artista comprometido com as causas sociais. E como grande parte da classe artística e intelectual argentina, vem sofrendo, angustiado, a realidade imposta pela política de arrocho do governo de Mauricio Macri.

Em menos de 5 meses no poder, o empresário Macri realizou a maior transferência de riqueza de que se tem notícia na história pós-ditadura, das classes mais pobres para os empresários mais ricos. Com sua caneta presidencial, legitimada por uma maioria democrática, mas suspeita por voraz e veloz, Macri isentou de impostos grandes empresários mineiros e agroexportadores, ao mesmo tempo em que desvalorizou o peso (o que fez triplicar a inflação dos alimentos); aumentou em até 500% as tarifas públicas de luz, gás e transporte; demitiu milhares de funcionários públicos. Sem falar do brutal endividamento do país que promoverá para pagar o acordo fechado com os fundos abutres, um punhado de especuladores financeiros, liderados por Paul Singer.

Apesar de representarem menos de 7% do universo total de credores da dívida argentina pós-moratória de 2001, Macri pagará a esses especuladores quase a metade do valor já pago aos outros 93%, durante o difícil, mas elogiado e bem sucedido processo de reestruturação da dívida, lançado em 2005 por Nestor Kirchner. Além disso, o governo Macri conseguiu dobrar com pressões o até então combativo sindicalismo argentino, exigindo negociações salariais com aumentos bem abaixo do índice projetado para a inflação anual, fato jamais ocorrido durante a Era Kirchner. Apesar de uma inflação anual que rondava os 30%, até o ano passado, a Argentina ostentava o salário mínimo com maior poder de compra de toda a América Latina.

E o desastre não é apenas econômico. Macri também destruiu importantes conquistas democráticas, como a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, que teve vários artigos eliminados, ficando reduzida a uma lei de livre mercado. Já não tem a prerrogativa de reestruturar a injusta concentração do espectro audiovisual argentino. Algumas semanas atrás, legitimado pelas modificações na lei, Macri deu sinal verde para um negócio de milhões de dólares: a compra da Nextel pelo Grupo Clarín, o imbatível king-kong local das comunicações, amigo e protetor midiático do presidente.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA E OUÇA A CANÇÃO E IGNACIO COPANI 
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Deu no Adweek: Quadro de Renoir ajuda instituição de São Paulo a encontrar crianças desaparecidas

Reprodução/MASP

O quadro "As Meninas" (também conhecido como "Rosa e Azul"), de Renoir, pertence ao Museu de Arte de São Paulo, onde está desde 1952.

O site Adweek, especializado em publicidade, publica uma matéria onde destaca e elogia uma nova e nobre função da obra do pintor impressionista francês.

O PLID (Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos), do Ministério Público de São Paulo, em parceria com dezenas de instituições, utiliza o quadro como um dos elementos - ao lado de depoimento de mães de crianças desaparecidas -, para divulgação do trabalho do PLID, em peça de uma campanha assinada pela agência VML.

O filme é bem realizado e comovente.

VEJA O ANÚNCIO, CLIQUE AQUI


VEJA A MATÉRIA NO ADWEEK, CLIQUE AQUI


CONHEÇA O PLID, CLIQUE AQUI




Assembleia para escolha da Comissão Eleitoral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro será amanhã (27/04), às 19h

A eleição da Comissão Eleitoral do pleito para a renovação da diretoria do SJPMRJ este ano será realizada na quarta-feira (27/04), a partir das 19h, na sede (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar - Centro). Participe!
De acordo com o Estatuto, a Comissão Eleitoral será responsável pela preparação, convocação, divulgação e realização da eleição sindical para a diretoria do Sindicato, Comissão de Ética e Conselho Fiscal. Serão eleitos para formar a comissão 3 jornalistas titulares e dois suplentes, todos sindicalizados.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

terça-feira, 26 de abril de 2016

Desculpe, entreouvi mal...


Reproduzido do Globo 

por Omelete 
Charge que precisa de explicação, já é complicado. O que dizer de uma charge que precisou de uma matéria como bula? Sob o título "Avenida Centenária não é em homenagem ao arquiteto", o Globo corrige hoje a charge de ontem que atribuiu o nome da Av. Niemeyer ao arquiteto Oscar Niemeyer, quando  o nome se deve a Conrado Niemeyer, que também inspirou o nome do bairro que a avenida liga ao Leblon. Caruso é paulistano, entende-se. O que não dá para entender é a desculpa esfarrapada para o erro: teria sido uma "pegadinha". Chico justificou dizendo que "Niemeyer escrito do mesmo jeito, todo mundo imagina que é o arquiteto". Todo mundo quem, cara-pálida?  E não é que seja escrito do "mesmo jeito". É igual, é o nome no crachá da família. Oscar Niemeyer era primo de Conrado Niemeyer.

Deu no Sensacionalista... Cadê tu?

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Viu isso? Não é bem um drone, é uma câmera voadora que faz selfie... sem 'pau-de-selfie'


VEJA AQUI


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Tardes cariocas...

É só seguir a mureta da Urca..

...nesses dias de céu azul...


...todos os caminhos levam ao...

...Bar Urca, onde o risoto de bacalhau virou bolinho e concorre ao Comida di Buteco 2016

"Jornal do Brasil - História e Memória": livro de Belisa Ribeiro será tema de debate no Estação Net, em Botafogo, no próximo sábado. Um documentário sobre o JB acompanha o bate-papo



Franquia de dados na internet vai criar no Brasil milhões de excluídos da rede

por Flávio Sépia
No momento em que o país está distraído com os desdobramentos do golpe, as empresas operadoras de telefonia e a Anatel tentaram implantar, de fininho, o sistema de franquia na internet fixa. Houve uma reação nas redes sociais e agência reguladora, depois de enquadrada pelo Ministério Público, suspendeu temporariamente a medida.

O debate prossegue. E há quem defenda agora a aprovação de leis que afastem essa ameaça à circulação de dados.

Há muitos interesses em jogo. Os Estados Unidos implantaram franquias em 2008. Isso foi amplamente citado por quem defende o controle de tráfego na rede. Obviamente, é omitida a informação de que mais de 70% dos países não limitam pacotes básico de banda larga. E também esqueceram de contar que lá é grande a reclamação e há pequenas operadoras que não adotaram o sistema. O meio concorrente é obviamente maior e menos cartelizado. Não revelaram, igualmente, que, em 2013, começou a ser implantado em muitas cidades americanas o Google Fiber, um serviço de banda larga criado pelo Google para expandir a oferta de Internet, com alta velocidade e sem limite de franquias. Talvez o Brasil deva abrir seu mercado para um competidor desse porte mais interessado em oferecer conteúdo do que obter lucros altíssimos com a exploração da rede física.

Nos poucos países que impõem um tipo de limite, há casos em que este não atinge quase 90% dos consumidores e estipula tarifas mais altas apenas para os mega-mega usuários de dados. O alvo das operadoras e dos interesses que atuam na sombra  é, na verdade, o serviço de streaming. Operadoras - é o caso também dos Estados Unidos - têm TV paga e o streaming, por exemplo, de uma Netflix e assemelhados, impacta tais serviços. Há um conflito nesse ponto do imbroglio. Há dúvidas também sobre a precisão da medição do consumo de dados. O consumidor não tem condições de saber se, de fato, gastará acima da franquia. O que fazer? Caso a franquia seja imposta, instalar um medidor na casa de cada freguês?
Uns detalhezinhos: Internet também é serviço público, importante para segurança, educação, pesquisa, cultura, comércio, lazer etc. Além da privatização a preços camaradas, o governo tem, desde então, financiado via renúncia fiscal a expansão das redes de fibra ótima, incluindo forte apoio do BNDES através de empréstimos a juros subsidiados. E aí, o que a sociedade vai levar com isso? E a finalidade social? Qual o retorno do dinheiro público aplicado na expansão da rede?

Segundo a Proteste Associação de Consumidores, a adoção de franquias viola o Marco Civil da Internet, que garante a qualidade contratada, impede o bloqueio (a não ser se o usuário estiver em débito com a operadora) e defende a universalização (com a franquia, as pessoas de menor renda e que não podem contratar mais velocidade serão excluídas da rede).

Chernobil, 30 anos, hoje

Chernobil: os danos da explosão do reator em 26 de abril de 1986. Foto URSS


Pripyat, hoje

Algumas ruas estão tomadas por árvores.


Sob algumas condições, é possível visitar Pripyat, a pouco mais de 100km de Kiev. Turistas devem obter permissão, assinar um contrato eximindo o governo e agências de qualquer responsabilidade e usar um traje especial. Crianças e mulheres grávidas são proibidas de entrar nas áreas contaminadas. A visita não deve durar mais do que seis horas, o roteiro é por áreas de menores doses de radiação, é proibido fumar, sair do itinerário, pegar objetos ou pedras do local, beber álcool e acender fogo. Mas há grupos que fazem incursões clandestinas à região e que não obedecem a essas regras.

A nova cobertura da usina de Chernobil/ Reprodução

por Jean-Paul Lagarride
Há 30 anos, no dia 26 de abril de 1986, a tragédia da usina nuclear de Chernobil, na Ucrânia, assustava o mundo. Uma explosão que expôs o núcleo de um dos reatores e o incêndio que se seguiu espalharam uma nuvem radioativa que chegou ao Leste europeu, à Europa ocidental, à Rússia e Biolerússia. 

As causas jamais foram totalmente esclarecidas nem pela antiga União Soviética, da qual a Ucrânia fazia parte, na época, nem por investigadores internacionais. Tudo indicaria erro humano associado a falha técnica ou de projeto. À custa de vidas, o reator foi isolado - em um trabalho insano que durou meses - por um "sarcófago" de cimento e aço. Helicópteros fizeram cerca de 2 mil voos lançando uma mistura de cimento e chumbo sobre o reator destruído. Durante o acidente, morreram 47 trabalhadores. E seria impossível contabilizar as mortes posteriores por câncer em consequência da contaminação (a ONU estima que esse número poderá chegar a até 4 mil pessoas)

O vazamento foi contido mas a região já estava seriamente contaminada. Os outros três reatores da usina continuaram fornecendo energia à Ucrânia até o ano 2000, com os operadores reduzidos ao mínimo e trabalhando sob proteção extra, quando Chernobil foi inteiramente desativada. 

A previsão é de que o lugar permaneça inabitável por centenas, talvez milhares de anos. Mas não inacessível. Atualmente, grupos de turista visitam Pripyat, a 110km de Kiev. Há tours organizados rumo aos prédios, parques, ruas e praças abandonados às pressas em 1986. Os turistas ficam apenas algumas horas na região e são acompanhados por guias que aferem a radiatividade o tempo todo com contadores Geiger. São orientados a não tocar em objetos e muito menos a recolher souvenires. 

Cerca de 50 pessoas voltaram clandestinamente às suas casas em várias vilas, a maioria, idosos. Antigos moradores também visitam suas casas, eventualmente, outros voltam às igrejas locais, dependendo do nível de contaminação da área, para rezar. Nem todas essas viagens são autorizadas. A vegetação toma conta dos prédios e há animais, cachorros principalmente, nas ruas. 

Chernobil e Fukushima, no Japão, são os dois únicos acidentes nucleares da história que atingiram o nível 7, o mais alto. Há uma diferença, contudo: a antiga URSS empenhou-se em conter o vazamento que a ameaçava diretamente e à Europa. Empregou cerca de 500 mil trabalhadores, no total, e gastou em torno de 18 bilhões de rublos. O "sarcófago", que já esgotou sua vida útil, foi substituído por uma nova cobertura prevista para durar 100 anos, agora financiado pela União Europeia. Já no caso de Fukushima, o governo japonês e a empresa privada proprietária da usina ainda não controlaram inteiramente o acidente, que também tornou parte da região inabitável e continua a contaminar o Pacífico cinco anos depois do desastre. Ambientalistas acusam autoridades e empresários de irresponsabilidade social e técnica ao não dedicar todos os recursos para resolver o problema. 

E outra risco surge na região de Chernobil. Uma reportagem recente do New York Times levanta uma denúncia de uma alegada "vista grossa" do governo da Ucrânia favorecendo empresas que estão derrubando árvores em áreas contaminadas para vender madeira radioativa. O jornal aponta a suspeita de corrupção no esquema.   

Viaturas, militares, tanques, helicópteros, caminhões e carros que foram usados nos primeiros dias da operação de contenção do vazamento foram abandonados em Chernobil por acumularem altos níveis de radiação. Mas uma.... 
...foto recente captada por um satélite russo mostrou que a maioria sumiu. Suspeita-se que muitos veículos militares tenham sido recuperados,  "descontaminados", e incorporados às forças da Ucrânia, já em meio aos atuais conflitos com rebeldes e ao rompimento de relações com a Rússia. 
Fotos: Reproduções Internet  

Milena Santos: fotos de mulher do ministro do Turismo viralizam na rede... Indignada com a repercussão, ela apaga o post

Milena Santos: o post que viralizou na rede e que ela retirou, em seguida. ..

E a resposta. Reproduções Facebook

por Niko Bolontrin
Brasília vai surpreender muitos nos próximos dias e meses. Uma nova era se anuncia. Com a política perdendo gás e as expectativas em ponto morto quanto ao tamanho do passo atrás que o Brasil dará, surgem alternativas ao noticiário modorrento. De um lado, belas e recatadas, de outro poderosas e provocantes. E foi assim que Milena Santos, ex-miss Bumbum Estados Unidos 2013, ocupou a mídia e a web. Mulher do novo ministro do Turismo Alessandro Teixeira, Milena divulgou fotos feitas no gabinete do marido. "Compartilhando com meus amigos meu primeiro dia de primeira dama do Ministério do Turismo do Brasil. Eu te amo, meu amor. Juntos somos mais fortes!", escreveu no Face. Diante da repercussão, ela apagou o post com a imagens que fez durante a visita nessa semana ao gabinete do marido e escreveu outro onde reclamou da falta de ética "das pessoas" e da mídia que publicou fotos suas antigas, de biquini, feitas em 2013 na Esplanada dos Ministérios, como se fossem novas. "Então não precisam pegar fotos e falas que fiz no meu passo (passado) e apresentar como se fossem algo atual porque não são!",