terça-feira, 20 de março de 2012

Televisão usa como arma de audiência o jornalismo que sempre condenou

por Eli Halfoun
A televisão e seus artistas sempre acusaram a imprensa de invadir suas privacidades e fazer do disse me disse um tipo de jornalismo condenável (o que absolutamente não é se for praticado com competência e respeito). Revistas queu fazem da cobertura artística o seu segmento sempre foram criticadas e chamadas pejorativamente, como se isso lhes diminuísse a importância, de “revistas de fofocas”, que, aliás, fazem sucesso em todo o mundo. Hoje esse bem sucedido tipo de jornalismo passou a ser chamado de ”revistas de celebridades”, o que convenhamos não mudou absolutamente nada embora todas as revistas do tipo realmente tenham melhorado muito em qualidade. O noticiário-fofoca (na verdade qualquer notícia não deixa de ser uma fofoca) alimenta todos os setores da vida e está no interesse e na imaginação de todo tipo de leitor, mesmo o que jamais admite gostar de um bom mexerico. Estranho é constatar que as sempre condenadas "revistas de fofoca" acabaram ganhando um grande espaço na mídia eletrônica, ou seja, a mesma televisão que hoje deita e rola no noticiário-fofoca. TV Fama (Rede TV), “Muito +” (Bandeirantes) “Vídeo Show” (Globo) são os que podemos chamar de "revistas de fofocas" modernas, que abrem espaço em quase todos os programas de todas as emissoras. Resumindo: televisão e artistas falaram demais cuspiram para o alto e hoje estão comendo fartamente no mesmo prato. (Eli Halfoun)

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